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Relação da proteína UPF1 sobre a estabilidade do RNAm do FMR1

Processo: 23/15119-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Luciana Amaral Haddad
Beneficiário:Luara Beatriz Gheler de Novaes
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Splicing   Controle da expressão gênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:minigene | RNA decay | splicing | Controle de expressão gênica

Resumo

O gene FMR1 codifica para uma proteína ligante de RNA denominada FMRP, cuja função está associada ao controle traducional em neurônios. Expansões de repetições citosina-guanina-guanina (CGG) na região 5' UTR de FMR1 estão relacionadas a condições clínicas como síndrome do X frágil, síndrome de tremor e ataxia associada ao X frágil e insuficiência ovariana primária associada ao X frágil. Dados da literatura indicam que FMRP é capaz de interagir diretamente com UPF1, um fator-chave envolvido na cascata de reações do decaimento mediado por mutação sem sentido (NMD), levando a uma estabilização de RNAs mensageiros que deveriam ser alvos do NMD. Em nosso laboratório, foi observado que amplicons de RT-PCR com as junções exônicas 10-11, 13-15B e 13-15C não têm a sua quantidade afetada por knocking-down de UPF1 em células HEK293T enquanto amplicons com as junções exônicas 13-14 e 14-15A sofrem redução em sua quantidade. Isso indica que, além de escapar ao NMD, alguns transcritos do FMR1 devem ser estabilizados pela proteína UPF1 de forma independente de NMD. Diante disso e de outros achados da literatura, a nossa hipótese de trabalho é que exista pelo menos um sítio de ligação para UPF1 no RNAm de FMR1 e que ele esteja localizado entre os sítios aceptores de splicing 15A e 15B. Para testar esta hipótese, iremos utilizar como modelo experimental minigenes HBB em fusão com o éxon 15 de FMR1. Além disso, realizaremos RT-PCR quantitativa para análise da quantidade de RNAm do transgene.

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