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Caracterização espaço-temporal da supressão de vegetação nativa ocorrida na Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema entre os anos de 1985 e 2020

Processo: 23/16918-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal - Conservação da Natureza
Pesquisador responsável:Paulo Guilherme Molin
Beneficiário:Larissa Santana Lima
Instituição Sede: Centro de Ciências da Natureza (CCN). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Campus de Lagoa do Sino. Buri , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/11940-0 - Restauração de vegetação nativa na Mata Atlântica pela combinação estratégica de medidas obrigatórias e compromissos voluntários - CCD-EMA, AP.CCD
Assunto(s):Bacia hidrográfica   Cerrado   Mata Atlântica   Políticas públicas   Supressão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bacia hidrográfica | cerrado | Mata Atlântica | Politicas Públicas | Sistema de Informações Geográficas | supressão | Supressão vegetal

Resumo

Desde os primeiros anos de colonização o desenvolvimento do território brasileiro foi pautado na exploração e consequente destruição da vegetação nativa, entretanto, potencializou-se a partir da década de 70 com a expansão urbana, agrícola e industrial. A supressão da vegetação nativa, principalmente sobre as florestas tropicais, implica na redução de disponibilidade e qualidade hídrica, maior emissão de carbono, perda de biodiversidade, agravamento de mudanças climáticas, entre outros aspectos negativos para os serviços ecossistêmicos. Pelo fato da Mata Atlântica se estender por maior parte da costa brasileira, este foi o primeiro bioma a sofrer com a deterioração de sua biodiversidade, restando hoje apenas 12% de sua cobertura original. Já o Cerrado foi um bioma explorado mais tardiamente, porém de maneira intensa e, diferentemente de outros biomas, possui um número bastante reduzido de áreas protegidas. Ambos biomas são considerados hotspots de biodiversidade mundial, devido a vasta riqueza da biodiversidade animal, vegetal e microbiana destes locais estar sob forte ameaça. O processo de supressão resultou na drástica fragmentação e redução da biodiversidade para estes biomas, como é possível observar na Bacia do Alto Paranapanema, região ao Sul do estado de São Paulo, onde há transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado. A supressão pode ocorrer por diferentes causas, como queimadas, cortes rasos, cortes para fins comerciais, causas naturais, entre outras, podendo ainda serem supressões autorizadas por licenciamento ambiental e pautadas em leis e portanto não necessariamente são supressão ilegais. É determinante que o histórico espacial da supressão seja estudado para que seja possível obter o entendimento de como fatores externos podem contribuir como indicativo de algum tipo de risco para os remanescentes de vegetação nativa. Com isto, o objetivo deste trabalho é caracterizar a associação dos aspectos biofísicos e antrópicos a processos de supressão ocorridos entre os anos de 1985 a 2020 na Bacia do Alto Paranapanema, dividindo essa análise em períodos de 5 anos. Para isso, a base de dados usada será a Coleção 8.0 do MapBiomas, dados secundários de fatores biofísicos e antrópicos e ferramentas de geoprocessamento e Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Os resultados obtidos colaborarão com a compreensão do comportamento histórico da supressão para os dois biomas na Bacia do Alto Paranapanema, fornecendo informações que subsidiarão Políticas Públicas para uma efetiva prevenção da supressão para o local de estudo.

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