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Miltefosina em nanopartículas de alginato no tratamento da esporotricose

Processo: 23/12443-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Kelly Ishida
Beneficiário:Andriéli Bacega
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Antifúngicos   Esporotricose   Itraconazol   Miltefosina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antifúngico | esporotricose | itraconazol | micose | Miltefosina | Nanopartículas de alginato | Micologia e terapia antifúngica

Resumo

A esporotricose é uma doença causada por fungos do gênero Sporothrix, endêmica na América Latina e capaz de afetar a pele e o tecido subcutâneo de humanos e animais. As espécies mais patogênicas incluem Sporothrix schenckii, Sporothrix globosa, Sporothrix luriei e Sporothrix brasiliensis, sendo esta última associada a zoonoses em felinos e humanos. O fungo é capaz de adaptar-se facilmente à temperatura corporal, tornando-se hospedeiros em organismos de sangue quente, como humanos e gatos suscetíveis à infecção. A esporotricose é endêmica em vários países da América Latina, Europa, Ásia e África. A transmissão ocorre principalmente por contato direto com material contaminado, e os gatos são os principais agentes de transmissão para humanos. O tratamento da esporotricose depende do estado clínico e imunológico do paciente, do tipo de lesão e da espécie de Sporothrix envolvida. Os medicamentos mais comuns incluem o iodeto de potássio, o itraconazol, a terbinafina e a anfotericina B. A miltefosina é uma nova alternativa promissora que demonstrou eficácia contra Sporothrix spp. em estudos in vitro e in vivo, reduzindo a toxicidade da miltefosina com o uso de sistemas de liberação controlada, como em nanocarreadores de alginato. Inovações no tratamento da esporotricose são importantes para melhorar a eficácia do medicamento e reduzir os efeitos colaterais, especialmente em casos mais graves da doença. Este projeto tem como objetivo principal avaliar a eficácia antifúngica da miltefosina em nanopartículas de alginato sobre esporotricose experimental, assim como, determinar a concentração inibitória mínima (CIM) da miltefosina livre e incorporada às nanopartículas e avaliar sua eficácia em modelo larvário e murino de esporotricose. As cepas utilizadas na experimentação serão de Sporothrix brasiliensis. Miltefosina (MFS), anfotericina B desoxicolato (AMB) e itraconazol (ITC) serão utilizados como antifúngicos padrão. A produção das nanopartículas de miltefosina em alginato funcionalizadas com polissorbato 80 (P80-AN) seguirá o método de emulsificação/gelificação externa e serão submetidas a parâmetros de controle de qualidade. As CIM de miltefosina livre e miltefosina incorporada em nanopartículas de alginato (P80-MFS-AN) serão determinadas utilizando o método de microdiluição em caldo. Para a avaliação da atividade anti-Sporothrix em Galleria mellonella, as larvas serão infectadas com cepas de S. brasiliensis e tratadas com miltefosina ou P80-MFS-AN. A eficácia do tratamento será avaliada pela sobrevivência, índice de saúde, carga fúngica e análise histopatológica. A avaliação da eficácia antifúngica em modelo murino será feita com camundongos infectados com S. brasiliensis e tratados com diferentes regimes de miltefosina e P80-MFS-AN. A progressão da infecção será monitorada, e a carga fúngica e a histopatologia dos órgãos serão avaliados. As análises serão realizadas usando software estatístico, e valores de p < 0,05 serão considerados significativos. Alguns parâmetros podem ser ajustados durante o desenvolvimento do projeto.

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