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Das misérias e das misericórdias em portugal nos séculos xiv e xv

Processo: 23/00734-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Susani Silveira Lemos Franca
Beneficiário:Eduardo Lima de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/03643-4 - Governar a carestia em portugal entre os séculos xiv e xv, BE.EP.DR
Assunto(s):Moral   História medieval
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Misérias | Misericórdia | moral | Portugal Quatrocentista | História Medieval

Resumo

Entre os séculos XIV e XV, as recomendações sobre os exercícios misericordiosos circularam nos reinos cristãos a partir de um conjunto significativo e heterogêneo de textos, como os tratados moralizantes, os manuais de confissão, os sínodos, as obras jurídicas e os compromissos de confrarias. Em Portugal, especificamente, a intensificação da prática assistencial ocorreu em decorrência, sobretudo, da grande peste de 1348, da fome decorrente da crise agrícola, dos conflitos com Castela, das frequentes catástrofes naturais, entre outras situações funestas que motivaram a união e a ajuda entre as pessoas. Tomando como ponto de partida esse fenômeno no reino português, entre o início do século XIV até a conclusão da reforma assistencial - marcada pela fundação do Hospital Real, por D. Manuel, entre 1502 e 1508 -, o objetivo desta pesquisa é investigar as principais circunstâncias nas quais os atos de misericórdia foram recomendados a leigos e clérigos, bem como os principais destinatários comumente identificados como merecedores de misericórdia por suas misérias: as misérias por culpa; as misérias por natureza; e as misérias por fortuna. Em outras palavras, procuraremos examinar tanto as particularidades da vivência da misericórdia, em sua dupla dimensão - espiritual, que provém de Deus, e terrena, que incide sobre o próximo -, quanto o perfil dos miseráveis no reino português em um momento em que havia um empenho por parte dos letrados, governantes e confrades em justificar - em obras pastorais, doutrinárias, obras jurídicas e compromissos de confrarias portuguesas - o cuidado com o próximo.

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