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Subprojeto Experimental 3. Estudo dos Mecanismos Fisiopatológicos Cardiocirculatórios e Inflamatórios em Ratos com Estomatite

Processo: 24/01181-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Helio Cesar Salgado
Beneficiário:Beatriz Magalhães Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/06043-7 - Modulação autonômica (simpática e parassimpática) das respostas inflamatórias e cardiocirculatórias em situações fisiopatológicas clínicas e experimentais, AP.TEM
Assunto(s):Estomatite   Sistema imune   Variabilidade da frequência cardíaca   Cardiovascular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desabalanço Autonômico | disautonomia | Estomatite | Sistema Imune | Variabilidade da Freqüência Cardíaca | Cardiovascular

Resumo

Fundamentação. Nos últimos anos, o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares tem motivado a comunidade científica a buscar novas técnicas de avaliação do desempenho cardiocirculatório, especialmente associado à Regulação Autonômica (Simpática e Parassimpática). Dentre essas técnicas destaca-se o estudo da variabilidade de parâmetros cardiovasculares, especialmente Pressão Arterial e Frequência Cardíaca (VFC). Diversos fatores interferem no balanço autonômico, dentre eles os Sistemas Imunes Inato e Adaptativo, sistêmicos e locais. A presença da Inflamação Oral tem sido, recentemente, relacionada à fisiopatogênese de doenças cardiovasculares, a saber, doença coronariana e doença renal crônica. O impacto da Periodontite (inflamação crônica dos tecidos que envolvem os dentes) relacionada ao risco cardiovascular tem sido expressivamente estudado em pacientes portadores de afecção oral. Por outro lado, o impacto da Estomatite (processo inflamatório específico da membrana mucosa oral e orofaringeal), tanto do ponto de vista clínico como experimental, tem recebido bem menos atenção da comunidade científica, especialmente com relação ao risco cardiovascular. A Estomatite é altamente prevalente em pacientes portadores de prótese dental (ERP), sendo seu principal fator etiológico a infeção por Candida albicans. Estudos experimentais mostraram que o Modelo Experimental de Estomatite, obtido por meio da inoculação oral com Candida albicans, apresenta aspectos clínicos, e histológicos, semelhantes àqueles observados nos seres humanos.Objetivos. Avaliar a Modulação Autonômica Cardiovascular (Simpática e Parassimpática) por meio das variabilidades da pressão arterial e da frequência cardíaca (VFC), as Respostas Hemodinâmicas (pressão arterial e frequência cardíaca), a Função Cardíaca (por meio da ecocardiografia e da canulação do ventrículo esquerdo pelo cateter Millar), e as Respostas Inflamatórias (Dosagem de Citocinas no plasma, coração, rim e baço) no Modelo Experimental de Estomatite, em ratos Sprague - Dawley, infectados oralmente com Candida albicans.Métodos. Ratos Sprague - Dawley receberão Cloridrato de Tetraciclina sete dias antes, e durante o período (três dias) de inoculação da suspensão de Candida albicans. Para a inoculação desta suspensão, os ratos serão anestesiados com Ketamina associada à Xilazina, cujo procedimento será repetido por três dias consecutivos. Cinco dias após a última inoculação com a Candida albicans será implantado um cateter de polietileno na artéria femoral. Após 24 horas, ou seja, 6 dias após o término da inoculação de Candida albicans, os animais serão submetidos ao Registro da Pressão Arterial (PA). O registro da PA será utilizado para geração de séries temporais de valores de PA sistólica e intervalo cardíaco (IC) para o cálculo dos índices de variabilidade, da PA e da FC, nos domínios do tempo e da frequência, bem como por métodos não-lineares. Após o Registro da PA os animais serão anestesiados com isoflurano (5%) para o estudo da Função Cardíaca (ecocardiografia e canulação do ventrículo esquerdo pelo cateter Millar), Coleta de Tecidos (palato, mucosa bucal, e língua) para se investigar a presença da Estomatite, e Dosagem de Citocinas (plasma, coração, rim e baço). Adicionalmente, um novo protocolo será realizado para avaliação da neuroinflamação e da neurodegeneração nas áreas centrais (núcleo do trato solitário - NTS; região rostral ventrolateral do bulbo - RVLM; e núcleo paraventricular do hipotálamo - PVN).

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