Correlação entre fadiga e alterações pulmonares em pacientes com condição pós-COVID-19: um estudo transversal entre 6 a 12 meses após internação hospitalar

• Processo: 23/17806-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: João Marcos Salge
• Beneficiário: Mateus Satoru Kajiwara
• Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/01769-5 - Avaliação tardia dos efeitos físicos, psicológicos e cognitivos em uma coorte de pacientes sobreviventes à internação por COVID-19 em hospital universitário terciário: uma abordagem multidisciplinar, AP.TEM
• Assunto(s): Fadiga Pneumologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: fadiga | pós-COVID-19 | Teste cardiopulmonar de exercício | Teste de função pulmonar | Pneumologia

Resumo

A pandemia da COVID-19 teve enorme impacto global ao acometer mais de 700 milhões de indivíduos e causar cerca de 7 milhões de mortes em todo o mundo. Mesmo após a recuperação da fase aguda da doença, estudos vêm mostrando também importante prevalência de sequelas pulmonares e sintomas como fadiga e distúrbios do sono após meses desde a infecção pelo Sars-CoV-2, caracterizando o quadro atualmente denominado condição pós-COVID-19. A fisiopatologia desta condição ainda não está totalmente elucidada, mas se acredita envolver mecanismos inflamatórios, imunológicos, lesão viral direta ou relacionados às terapias intensivas em fase aguda. O objetivo deste estudo, com base nas escalas FACIT-F e PCFS, exames de função pulmonar e teste cardiopulmonar de exercício, é avaliar se há correlação entre a fadiga e o comprometimento respiratório orgânico apresentados pelos pacientes entre 6 a 12 meses e entre 18 a 24 meses após alta hospitalar, a fim de compreender melhor os mecanismos fisiopatológicos por trás da condição pós-COVID-19.