Bolsa 23/16198-6 - Bioquímica sérica, Equídeos - BV FAPESP
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Alterações hepáticas predispõem a endometrite persistente pós-cobertura em equinos?

Processo: 23/16198-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Eneiva Carla Carvalho Celeghini
Beneficiário:Thainara Rodrigues de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bioquímica sérica   Equídeos   Fertilidade   Inseminação artificial
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioquímica sérica | Equideos | fertilidade | inseminação artificial | Endometrite persistente pós cobertura

Resumo

O fígado é um importante órgão para o metabolismo e a homeostase, impactando em todos os sistemas de forma a garantir grande parte da função energética, hormonal e imunomoduladora do indivíduo. A ocorrência de endometrite persistente pós-cobertura (EPPC), terceira maior afecção de equídeos, e a de maior impacto na fertilidade, está fortemente associada com a higidez sistêmica do animal, condição que pode ser avaliada pelo perfil hepático. Com isso, o objetivo desse trabalho é verificar se alterações hepáticas podem predispor as fêmeas equinas à ocorrência da EPPC. Para isso, neste estudo será avaliada a bioquímica sérica hepática e a ocorrência de EPPC em 48 ciclos estrais de 21 éguas, em dois momentos: imediatamente antes (T0) e 48 horas (T48) depois da inseminação artificial (IA). Para o perfil hepático serão dosadas aspartato aminotransferase (AST), creatina quinase (CK), gama glutamil transferase (GGT), albumina (ALB) e proteínas totais (PT). Estas análises serão realizadas de amostras séricas previamente colhidas e mantidas congeladas (-80°C) em triplicatas e serão realizadas com um analisador bioquímico automático (EXC 200), usando kits comerciais específicos. De acordo com os resultados do perfil hepático obtido no T0, os ciclos serão distribuídos em dois grupos: animais hígidos (dentro dos parâmetros normais) e com disfunção hepática (alterações das proteínas hepáticas). Em adição, as éguas serão consideradas positivas à EPPC, quando apresentarem e10% de PMN na citologia endometrial 48 horas após a IA; no entanto, também serão considerados: presença de conteúdo (US, modo B), vascularização (US Doppler, modos color e espectral) e microbiologia uterinas, nos T0 e T48. As amostras analisadas são provenientes de éguas que foram acompanhadas, por palpação e ultrassonografia transretais, quanto ao desenvolvimento folicular e condições uterinas, sendo a ovulação induzida e as éguas inseminadas pós-ovulação com sêmen criopreservado. O diagnóstico de gestação foi realizado aos 14 dias após a IA e confirmado aos 35 e 60 dias. Quando o diagnóstico de gestação foi negativo, novo ciclo da égua foi acompanhado. As análises estatísticas serão realizadas por meio do Programa Statistical Analyses Systems (SAS Version 9.4; SAS Institute; Inc., Cary, NC, USA), sendo os dados dos grupos hígido e disfunção hepática comparados por análise de variância em relação à predisposição à EPPC. Será considerada diferença estatística quando p d 0,05. Como resultados, espera-se encontrar uma relação entre os achados hepáticos (T0) e uma maior incidência da EPPC (T48).

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