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Efeitos de microplásticos no metabolismo de células ósseas: investigação de mecanismos envolvidos na Osteoporose

Processo: 23/17546-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Rodrigo Bueno de Oliveira
Beneficiário:Mariana Cassani de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia   Metabolismo ósseo   Microplásticos   Osteoporose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Metabolismo Ósseo | microplástico | osteoporose | Nefrologia

Resumo

Os microplásticos (MP) são fibras plásticas com diâmetro < 5 mm. Atualmente, é considerado o contaminante sintético mais relevante na superfície do planeta. Evidências apontam que os MP interagem negativamente com estruturas biológicas. Por exemplo, a presença de MP foi demonstrada em medula óssea, com efeitos negativos. Em modelo animal, MP foi associado à ativação da via Wnt/²-Catenina e fibrose cardíaca. Contudo, não existem informações consistentes sobre os efeitos do MP em vias de formação e reabsorção ósseas, bem como sobre a síntese de proteínas que conferem regulação metabólica e resistência ósseas. Nossa hipótese é que o MP afete as vias metabólicas e a expressão de proteínas envolvidas na fisiopatologia de doenças ósseas metabólicas, como a osteoporose. Objetivos: Avaliar o efeito do MP poliestireno sobre a viabilidade e proliferação celular, intensidade de internalização pelas células, vias celulares anabólicas e catabólicas, e expressão de proteínas ósseas. Métodos: Ensaio in vitro com o cultivo de osteoblastos primários humanos expostos ao MP poliestireno (micro-esferas de 1 µm de diâmetro, nas concentrações de 50 a 500 µg/mL). O estudo é composto por quatro etapas: (i) caracterização morfológica do poliestireno por meio de microscopia eletrônica de varredura, confirmação da composição do poliestireno por meio de espectrometria infravermelha transformada de Fourier; (ii) estudos de viabilidade e proliferação celular (ensaio MTT, e de migração celular Transwell, respectivamente), e intensidade de internalização de poliestireno fluorescente pelas células por meio de microscopia confocal; (iii) avaliação dos efeitos do poliestireno em vias anabólicas (Wnt/²-Catenina, TGF-², BMP-4, Runx-2) e catabólicas (RANK, e RANK-L); (iv) efeitos do poliestireno sobre a expressão de osteoprotegerina, osteocalcina e osteopontina, por meio do ensaio MILLIPLEX. (AU)

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