Busca avançada
Ano de início
Entree

Expandindo o Projeto Crítico: Uma abordagem de pejorativos de grupo e metaficção de acordo com a Pragmática Crítica

Processo: 24/05386-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Eduarda Calado Barbosa
Supervisor: Eleonora Eva Orlando
Instituição Sede: Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Sociedad Argentina De Análisis Filosófico, Argentina  
Vinculado à bolsa:22/04839-4 - Rumo a uma pragmática crítica e colaborativa, BP.PD
Assunto(s):Ficção   Filosofia da linguagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ficção | Noções | Pejorativos de Grupo | Pragmática Crítica | Significância cognitiva | Filosofia da Linguagem

Resumo

A Pragmática Crítica (CP) é uma teoria intencionalista sobre como o conteúdo de enunciações com termos referenciais é expressado e comunicado. Ela engloba uma concepção da formação e recuperação de intenções baseada em "roles" (papéis) profícua, que explica a expressividade em uma gama de diferentes situações de fala e tem o potencial para ser aplicada a várias questões filosóficas. Alguns exemplos incluem Vallée (2014), Garmendia (2005) e Genovesi (2023), que usaram o quadro teórico da CP para explicar pejorativos de grupo (slurs), metáforas e a ironia, respectivamente. O presente projeto pretende levar esse potencial mais adiante e apresentar explicações baseadas na CP de dois tópicos correntemente populares: usos não-derrogatórios de pejorativos de grupo e discurso metaficcional. Desenvolveremos três hipóteses. A primeira delas de que, ao usar um pejorativo, os falantes intencionam que suas audiências tenham uma fixação cognitiva (cognitive fix) preconceituosa dos grupos-alvo. Paradigmaticamente, esses atos de fala têm uma força insultiva (Orlando e Saab, 2019; 2020), mas, em usos não-derrogatórios, como na reapropriação, o pertencimento de grupo do falante desempenha um papel em transformar o pejorativo em um veículo de mensagem de resistência. Nossa segunda hipótese é de que algo similar ocorre quando pejorativos são usados em contextos humorísticos por certo tipo de falante: eles podem se tornar pró-sociais em lugar de danosos. Nos dois casos, a recuperação intencional dependerá de inferências pragmáticas geradas pelas fixações cognitivas preconceituosas. Finalmente, nos voltamos para a ficção e iremos investigar uma expansão de De Ponte, Korta e Perry (2018), tomando insights de Orlando (2021), para explicar o número de noções requeridas para gerar condições de verdade corretas para declarações metaficcionais.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)