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Os Guardiões da Floresta e as formas indígenas para a conservação de paisagens em vias de desaparecimento.

Processo: 24/07071-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Fernanda Arêas Peixoto
Beneficiário:Giulia Villas Caselato
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/07886-8 - Artes e semânticas da criação e da memória, AP.TEM
Assunto(s):Antropoceno   Conservação dos recursos naturais   Ecologia   Meio ambiente
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropoceno | Antropologia da vida | Conservação Ambiental | Ecologia | Etnologia indígena | Meio Ambiente | Antropologia da vida

Resumo

Este projeto tem como meta aproximar diferentes subcampos no interior da Antropologia, a partir da noção de criação, compreendida em sentido alargado. Trata-se de investir na expansão dos usos e concepções da criação, explorando deliberadamente a sua polissemia, as relações variadas que estabelece com a memória e as possibilidades de relações que ela permite inferir. Ambicionamos com isso não apenas contribuir para os debates específicos dos cinco eixos que compõem o projeto - parentesco, pensamento indígena, ecologia, artesanias, invenções em ciências e técnicas - mas extrair consequências teóricas e pragmáticas mais amplas, mediante a iluminação recíproca das temáticas em foco. A hipótese central é que o prisma da criação, testado em loci etnográficos precisos, redimensiona, amplia e desloca certas discussões canônicas na Antropologia, por exemplo: as análises do parentesco que, retomadas por uma via pragmática, permitem associar o parentesco aos domínios da política, da vida produtiva, da família e da religião; as noções de animalidade e espécie, consideradas em geral como dadas, podem ser redefinidas a partir de formulações indígenas que interconectam caça, criação, relação e cuidado em emaranhados mais-que-humanos e multiespécies; as concepções sobre os fazeres "populares", alojados, de um lado, nas controvérsias em torno das noções de tradição e patrimônio e, de outro, nos debates sobre identidades e resistências étnico-políticas, se renovam sob o ângulo das misturas e contaminações criativas; finalmente, as discussões sobre os conflitos ecológicos e ontológicos assim como certos debates na seara das ciências que, tomados do ângulo da criação, permitem dialogar com teorias contemporâneas sobre a destruição, o "fim do mundo" e o Antropoceno.

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