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Efeitos da evaporação na bioprecipitação de dolomita por bactérias halófilas do Complexo de Araruama

Processo: 24/04841-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Douglas Galante
Beneficiário:Guilherme Aguiar de Lacerda
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Exobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Araruama | astrobiologia | Bioprecipitação | Carbonato | dolomita | Halófila | Geobiologia

Resumo

Nos ambientes sedimentares atuais da Terra, a precipitação de dolomita ocorre em sua maioria mediada por microrganismos. A forma pela qual essas bactérias são capazes de facilitar ou induzir a biomineralização ainda não está totalmente elucidada na literatura. No entanto, sabe-se que algumas bactérias são capazes de produzir uma matriz de EPS (extracellular polymeric substance) que facilita a formação de um ambiente ideal para a precipitação de dolomita. A habilidade de secretar EPS é extremamente difundida entre os microrganismos e pode desempenhar diversas funções diferentes, inclusive constituindo um mecanismo comum de proteção de extremófilos contra condições adversas, entre elas as intensas taxas de evaporação do meio presente. Nesse contexto, duas lagoas hipersalinas, Lagoa Vermelha e Brejo do Espinho, inseridas no Complexo de Araruama no Brasil, são atualmente objeto de estudo de inúmeras pesquisas envolvendo a formação de carbonato de Ca/Mg, inclusive a dolomita. Em vista disto, o objetivo do presente projeto é analisar a estrutura, morfologia e propriedades ópticas dos bioprecipitados de dolomita (CaMg(CO3)2 gerados por bactérias halófilas isoladas do Complexo de Araruama, sob ambientes estressores, especificamente em condições de evaporação. Os resultados obtidos neste projeto irão fornecer um estudo mais amplo desses microrganismos e de suas interações ambientais, assim como enriquecerá o conhecimento dos mecanismos e características das bactérias halófilas da região hipersalina de Araruama, e também contribuirão para estudos microbiológicos das condições de habitabilidade em Marte.

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