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A interdependência entre definir e demonstrar nos Segundos Analíticos de Aristóteles

Processo: 24/04830-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 15 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Henrique Lopes dos Santos
Beneficiário:Mariane Farias de Oliveira
Supervisor: Laura Maria Castelli
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Cambridge, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:21/01029-9 - A interdependência entre definir e demonstrar nos Segundos Analíticos de Aristóteles, BP.DR
Assunto(s):Aristóteles   Conhecimento científico   Justificação   Lógica   Teoria da demonstração
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aristóteles | conhecimento cientifico | Justificação | Lógica | teoria da definição | Teoria da demonstração | História da Filosofia Antiga

Resumo

Dentro do contexto das relações entre demonstração e definição nos SegundosAnalíticos (APo) - objeto de nossa pesquisa - foram detectados problemas não meramente formais quanto àspráticas de definir e demonstrar, tal como Aristóteles asconcebe, mas problemas sobre como essas práticas (especialmente a definicional)envolvem noções de investigação e procedimento científico que constituem passos pré-teoréticos para que essas práticas sejam bem-sucedidas.Em APo II.1-2, ao expor a ordem de uma investigação científica, é estabelecidoque o conhecimento da existência ("que é") precede o da essência ("o que é"). Por outrolado, diz Aristóteles em II.8, é necessário apreender algo da essência para conhecer aexistência e assim iniciar uma investigação. Desse modo, o problema principal é que ainvestigação envolveria um aparente círculo vicioso: para conhecer a essência, énecessário conhecer a existência e para conhecer a existência é necessário conhecer,pelo menos, algo da essência. Nossa hipótese central é de que o que denominamos"noções pré-científicas" permitem superar esse aparente círculo vicioso. Essas noçõessão o que estabelece, em um primeiro momento, a existência de algo.A investigação do estágio no exterior pode ser resumida na seguinte perguntanorteadora: o que são as noções pré-científicas e como elas provam a existência dasespécies a serem definidas? Nosso intento tem como recorte estudar a relação entremeios de provar a existência (noção implícita em Aristóteles) e as noções pré-científicas. Essa relação está calcada na hipótese de que noções pré-científicas são oconteúdo informacional de definições parciais, que comparecem em argumentossilogísticos que justificam a existência de atributos. Ainda, visamos fornecer umaconcepção precisa de "noção pré-científica", de modo a determinar a natureza de seusconteúdos (predicados per se, per se accidens e próprios) com vistas a fundamentar seupapel na justificação da existência de espécies e atributos.

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