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Projeto e fabricação de filtro 3D por manufatura aditiva para isolamento de ovos de Schistosoma mansoni em material fecal

Processo: 24/06366-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Mecânica - Processos de Fabricação
Pesquisador responsável:Gustavo Franco Barbosa
Beneficiário:Felipe Serra Kondogeorgos
Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Esquistossomose   Impressão tridimensional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esquistossomose | Filtragem tridimensional | fotopolimerização em cuba | Manufatura Aditiva

Resumo

A infecção por esquistossomose tem se reduzido em muitas localidades no Brasil e em outros países, mas ao mesmo tempo, sua área de ocorrência geográfica tem se expandido, devido a rotas migratórias e ecoturismo. Nestas situações de baixa endemicidade, os métodos diagnósticos clássicos mostram limitada sensibilidade. Por outro lado, métodos mais modernos, como o Helmintex® (HTX), apresentam maiores taxas de sensibilidade e requerem uma análise laboratorial mais complexa, o que impede que este método seja utilizado em áreas insalubres, nas quais a doença persiste. Diante desse cenário, o objetivo principal deste projeto é o desenvolvimento, fabricação e validação de um novo dispositivo produzido a partir da tecnologia de manufatura aditiva, ou impressão 3D, visando a filtração dos ovos e remoção dos detritos fecais, a fim de otimizar o HTX ao produzir redução no tempo de procedimento, melhora na biossegurança do processo e na taxa de recuperação de ovos e, além disso, evitar contaminação cruzada entre as amostras. Este novo dispositivo será um filtro de profundidade constituído por uma junção de malhas tridimensionais de resina fotopolimerizável, com gradiente de aberturas entre 480 µm a 180 µm, sob regime de baixa e intermitente pressão. Sua eficácia será avaliada no laboratório de um grupo de pesquisa parceiro da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), através da semeadura de um número conhecido de ovos em fezes, tendo como foco final, a taxa de recuperação de ovos, contribuindo assim no esforço pela eliminação da esquistossomose, como método de referência, de controle de cura e para certificação da interrupção de transmissão.

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