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Movimentos socioespaciais e socioterritoriais urbanos e os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável: estudo comparativo entre brasil e argentina

Processo: 23/04409-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2024
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Eduardo Paulon Girardi
Beneficiário:Wilians Ventura Ferreira Souza
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Argentina   Brasil   Espaço urbano   Objetivos de desenvolvimento sustentável
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Argentina | Brasil | Espaço Urbano | Movimentos socioespaciais | movimentos socioterritoriais | Objetivos de Desenvolvimento Sustentável | Movimentos Socioespaciais; Movimentos Socioterritoriais; Movimentos Sociais; Espaço Urbano

Resumo

Este projeto nasce de um esforço teórico, conceitual e metodológico que objetiva a construção de uma teoria geográfica dos movimentos sociais que disputam e produzem os mais variados espaços e territórios no contexto urbano brasileiro e argentino. A tese principal que atravessa esta construção está fundamentada na existência de um conjunto de leituras sobre os movimentos sociais que pormenoriza e secundariza o espaço e o território. Neste sentido, quais são os espaços e os territórios disputados pelos movimentos sociais urbanos na atualidade? Quais são os mecanismos, estratégias e as metodologias (leia-se tipologias de ação) acionadas para que um determinado objetivo seja alcançado? Existe um determinado padrão, comportamento e relação entre os tipos de movimentos, os seus objetivos e as metodologias empregadas por estes sujeitos organizados ambicionando a conquista do espaço e território? Os movimentos estão produzindo novos significados e leituras sobre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável? Estas são algumas das questões que me instigam no aprofundamento do debate sobre os movimentos socioespaciais e socioterritoriais urbanos. O objetivo deste projeto é avaliar o conceito de movimentos socioespaciais e socioterritoriais, identificando a existência, ou não, da relação entre os objetivos, os conceitos e significados produzidos pelos movimentos e as tipologias de ações acionadas durante as disputas realizadas por estes sujeitos organizados. É nesse sentido, que o exercício da comparação entre os movimentos urbanos que atuam em São Paulo (Brasil) e Buenos Aires (Argentina) - contexto latino-americano marcado por um conjunto variado de instabilidades políticas, econômicas e sociais - possibilitam o aprofundamento da seguinte hipótese: os movimentos socioespaciais (que triunfam a partir do espaço) e os movimentos socioterritoriais (que triunfam a partir do território) tecem um conjunto de tipologias de ações (tipologias espaciais) que estão orientadas pela disputa do espaço ou do território, suas estratégias e objetivos, por sua vez, produzem a identidade espacial e territorial desses movimentos (espacialidades e territorialidades), bem como constroem um novo sentido, significado e conceito de cidade. Ao dialogar sobre as tipologias de ações construídas pelos movimentos, é importante evidenciar a ação dos movimentos socioterritoriais como uma categoria analítica que tem como objetivo central a mediação do espaço e apropriação do território. Contrastar os conceitos de movimentos socioterritoriais, socioespaciais e movimentos sociais em quatro eixos de análise é tarefa imprescindível, assim, destacam-se os seguintes tópicos: 1) compreender como o espaço e o território são produzidos como estratégia central para a realização dos objetivos de um determinado movimento; 2) identificar como os espaços e os territórios produzem as identidades dos movimentos e geram novas subjetividades políticas; 3) avaliar em perspectiva comparada, o espaço e o território como lugares de socialização que tecem e produzem novos valores e alteram conjunturas no contexto latino-americano; 4) compreender se por meio dos processos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização, os movimentos criam novas instituições.

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