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Cartografias Culturais do Oceano Índico: Poesia e Ecocrítica em Ana Mafalda Leite e Sangare Okapi

Processo: 24/00786-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Elena Brugioni
Beneficiário:Tarik Mateus Adão da Costa de Almeida
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estudos do Oceano Índico | Literaturas Africanas Comparadas | Poesia moçambicana | Literaturas Africanas Comparadas

Resumo

Partindo da matriz cultural do Oceano Índico como um "dispositivo estético e conceitual" (BRUGIONI, 2021) para o estudo das Literaturas Africanas, pretende-se encarar a interpretação desse oceano como um "objeto ecocrítico" (FALCONI, 2022), em termos culturais, conceituais e metodológicos. O objetivo principal é realizar uma análise crítica e comparativa da poesia de Ana Mafalda Leite e Sangare Okapi, explorando como a poética desses autores revela dimensões das "formas costeiras" (SAMUELSON, 2019) através de estéticas "anfíbias", especialmente manifestadas por meio de "poesias visuais" (MANJATE, 2017). Essa abordagem busca destacar formas ecocríticas na interpretação do "eu" e dos "mundos" do Oceano Índico. As obras selecionadas para análise são Passaporte do Coração (2002) e Outras fronteiras: fragmentos de narrativas (2017), de Ana Mafalda Leite, além deMesmos barcos ou poemas de revisitação do corpo (2017), de Sangare Okapi. Ambos os autores são destacados por ressoar as vozes da tradição poética moçambicana em diálogos estéticos que envolvem reescritas e intertextualidades. A pesquisa visa evidenciar que o caráter ecocrítico e ecológico do mundo do Oceano Índico já era um componente formal presente na geração anterior da poesia moçambicana de vertente índica. Agora, essas dimensões são revisitadas à luz da memória e da história, especialmente na representação da Ilha de Moçambique e dos espaços litorâneos, portuários e costeiros do Índico moçambicano. Nessa dimensão, pretende-se encarar o Oceano Índico como agente material das intersecções entre humanos e não-humanos (HOFMEYER, 2019), a partir da poesia moçambicana.

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