Busca avançada
Ano de início
Entree

A hipótese do plano reprodutivo sendo testada na vespa com provisionamento progressivo Zethus miniatus (Vespidae, Eumeninae)

Processo: 24/04588-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 27 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Fábio Santos do Nascimento
Beneficiário:Jéferson Pedrosa dos Santos
Supervisor: Seirian Sumner
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University College London (UCL), Inglaterra  
Vinculado à bolsa:22/01427-7 - Efeitos do hormônio juvenil sobre a divisão de trabalho e sua relação com a dinâmica dos hidrocarbonetos cuticulares em Scaptotrigona aff. depilis (Hymenoptera, Apidae, Meliponini), BP.DR
Assunto(s):Evolução   Genética   Reprodução   Transcriptoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Divisão de tarefas | Evolução | genética | Reprodução | Transcriptoma | Vespas primitivamentes sociais | Reprodução, divisão de tarefas, castas

Resumo

A hipótese do plano reprodutivo é fundamental para a compreensão do mecanismo pelo qual os insetos que anteriormente eram solitários passaram a viver em grupos sociais caracterizados pela presença de uma divisão reprodutiva avançada do trabalho. A transição de um estilo de vida solitário para um estilo de vida social nos insetos trouxe um comportamento cooperativo e o surgimento da divisão do trabalho. A divisão do trabalho nos insetos sociais pode ocorrer devido ao polietismo etário: os jovens cuidam dos jovens e os mais velhos se especializam em forrageamento. A reprodução geralmente é realizada pelas rainhas, enquanto as operárias realizam tarefas de manutenção da colônia, como forrageamento e construção de ninhos. O estudo de níveis simples de sociabilidade pode fornecer dicas de como o comportamento social evoluiu nos insetos sociais. A hipótese do plano reprodutivo argumenta que as redes genéticas que controlam o ciclo reprodutivo dos ancestrais pré-sociais não apenas estão na base dos fenótipos da rainha e das operárias, mas também estão subjacentes à divisão do trabalho entre os trabalhadores não reprodutivos dos insetos sociais. Nosso objetivo é testar a hipótese do plano reprodutivo na vespa Zethus miniatus, na tentativa de estudar os mecanismos pelos quais a sociabilidade pode ter evoluído a partir do estado solitário. Esta espécie é interessante porque vive em agregações com outras fêmeas, e expressa uma divisão rudimentar de trabalho e um provisionamento progressivo, ou seja, cuidam dos indivíduos mais jovens, alimentando as larvas continuamente durante o desenvolvimento. Nossa hipótese é que diferentes fenótipos de operárias dentro da mesma colônia são controlados pela expressão gênica diferencial. Como os comportamentos dos ninhos são bem caracterizados na literatura, nosso objetivo será testar a hipótese básica e comparar as assinaturas transcriptômicas cerebrais e os fenótipos reprodutivos em Zethus miniatus de grupos de fêmeas com comportamento de rainha e de operária. Entre os genes candidatos, esperamos ver genes relacionados à reprodução. Além disso, esses resultados nos permitirão testar a hipótese do plano reprodutivo em nível molecular.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)