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Os Povos Bárbaros nos governos Teodósio I (347 - 395), Arcádio (377 - 408) e Honório (384 - 423): as diferentes perspectivas entre Zósimo e Jordanes (Século VI E.C.)

Processo: 24/01938-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:Jéssica da Costa Minati Moraes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/18262-6 - As diferentes perspectivas entre Zósimo e Jordanes (século VI d.C.) sobre os bárbaros nos governos de Teodósio I (347-395), Arcádio (377-408) e Honório (384-423), BE.EP.MS
Assunto(s):Antiguidade tardia   Bárbaros
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antiguidade Tardia | bárbaros | Jordanes | Poder imperial | Zósimo | Antiguidade Tardia

Resumo

Esta pesquisa situa-se no contexto da Antiguidade Tardia, especificadamente entre os séculos V e VI E.C. Este período é notável por uma série de mudanças políticas ocorridas no Império Romano, incluindo a divisão oficial entre o Império Romano do Ocidente e do Império Romano do Oriente em 395. O foco desta investigação recai sobre dois autores deste período da Antiguidade Tardia: Zósimo (460 - 518/520), um advocatus fisci atuante na administração fiscal imperial, e Jordanes (século VI), um historiador que atuou como notarius do magister militum denominado Baza. As obras de Zósimo e Jordanes relatam fatos sobre os governos de Teodósio I (347 - 395), Arcádio (377 - 408) e Honório (384 - 423), bem como os aspectos políticos de suas respectivas governanças, e suas relações com os bárbaros . Notamos que Zósimo demonstrava uma aversão aos bárbaros e foi um homem não-cristão, enquanto Jordanes tinha ascendência gótica e era um seguidor do cristianismo niceno. Portanto, a hipótese central desta pesquisa consiste em observar como Zósimo e Jordanes, exercem as suas críticas ou elogios aos imperadores de seu tempo presente, Zenão I, Anastácio I, Justino e Justiniano, em relação ao tratamento com os bárbaros, projetando suas considerações nos imperadores já mencionados: Teodósio I e seus filhos, Arcádio e Honório. Temos como objetivo, para alcançar essa hipótese, a utilização de capítulos dos Livros IV, V e VI das documentações da obra História Nova de Zósimo e a Romana e Getica de Jordanes. Pretendemos identificar as convergências e divergências nas perspectivas dos dois autores em relação aos imperadores e suas ações contra ou a favor dos bárbaros, interpretando suas obras à luz de suas características individuais que podem ter influenciado suas narrativas.

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