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Da sujeição à relacionalidade: o luto na virada ético-política de Butler

Processo: 24/06134-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 15 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 14 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Ética
Pesquisador responsável:Nathalie de Almeida Bressiani
Beneficiário:Michele Teixeira Bonote
Supervisor: Amy Rebekah Allen
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Pennsylvania State University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/04540-9 - O papel do luto na "virada ética" de Judith Butler: formação do sujeito e suas implicações ético-políticas, BP.DR
Assunto(s):Luto
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Luto | Relacionalidade | Sujeição | virada ética | Teoria Crítica; Teoria Feminista e Psicanálise

Resumo

Neste projeto, propomos analisar a relevância da obra de Judith Butler, Giving an Account of Oneself (2005), em sua virada ético-política. Para tanto, começamos examinando o significado do luto nas reflexões de Butler sobre a formação do sujeito, tal como apresentado no seu trabalho dos anos 2000. Acreditamos que, em comparação com seus trabalhos anteriores da década de 1990, como The Psychic Life of Power (1997), o relato de Butler sobre a subjetividade passa por uma transformação em Giving an Account of Oneself (2005). Inicialmente, seu foco estava nos aspectos negativos da formação do sujeito, como observado em seu relato sobre o paradoxo da formação do sujeito na sujeição. Porém, posteriormente, ela amplia esse quadro ao enfatizar a dimensão relacional da formação do sujeito, por meio da experiência do luto, destacando os aspectos positivos desse processo. Na nossa interpretação, esse movimento de Butler representa um avanço na sua análise ético-política. A sua virada não abandona a política; o poder ainda opera para determinar quem é considerado humano. Ao mesmo tempo, destaca a importância de um sujeito relacional que precisa responder às demandas dos outros de forma responsável.

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