A questão da dualidade fantasia-realidade em psicanálise: entre o estranho e o mar...
A criação literária: relações entre poesia e fantasia em Freud
APEGI - Acompanhamento Psicanalítico de Crianças em Escolas, Grupos e Instituições...
Processo: | 24/09295-8 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Data de Início da vigência: | 01 de agosto de 2024 |
Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2025 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | Janaina Namba |
Beneficiário: | Fernanda Digieri dos Santos |
Instituição Sede: | Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil |
Assunto(s): | Desenvolvimento psicossexual Fantasia Puberdade Filosofia da psicanálise |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | atividade-passividade | Desenvolvimento Psicossexual | Fantasia | Puberdade | Filosofia da Psicanálise |
Resumo A obra freudiana é marcada pelo dualismo, sendo o antagonismo entre atividade e passividade destacado como o precursor da polaridade sexual que atravessa o psiquismo. A passividade é predominante na infância, tendo em vista que o infante vivencia o desamparo logo no momento do nascimento, e ainda que progressivamente conquiste maior autonomia sobre o próprio corpo, tem sua capacidade de ação na realidade limitada às possibilidades disponibilizadas pela família. Essa passividade, no entanto, não é absoluta, pois a criança elabora suas renúncias pulsionais se apoiando na fantasia, como demonstrado na brincadeira do carretel, relatada por Freud em 1920. A entrada na puberdade, no entanto, marca o início do que hoje chamamos de adolescência, e traz consigo diversas transformações na dinâmica psicossexual. Essas mudanças envolvem o desligamento da autoridade familiar e uma urgência de passagem ao ato na esfera da realidade, não sendo mais a fantasia suficiente para aplacar as angústias do sujeito. Dessa forma, o presente trabalho pretende investigar se há na obra freudiana subsídios teóricos para descrever a adolescência enquanto período psíquico transitório no tocante ao antagonismo atividade-passividade, marcando o abandono da passividade infantil à medida que o púbere passa a conquistar a capacidade de atividade na esfera da realidade, não somente expressando-a no campo imaginário. Para tanto, será realizada uma análise da obra freudiana a partir de uma leitura da articulação, delineamentos e projeções que o discurso freudiano propõe. Além disso, pretende-se investigar o uso da encenação teatral na adolescência como mecanismo de elaboração psíquica das transformações da puberdade, a partir da releitura freudiana do "Caso S. B.", de 1972. | |
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