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O estatuto da fantasia no corpus teórico freudiano

Processo: 18/10320-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2018
Vigência (Término): 09 de outubro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Janaina Namba
Beneficiário:Pedro Fernandez de Souza
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/08501-5 - A criação literária: relações entre poesia e fantasia em Freud, BE.EP.MS
Assunto(s):Psicanálise   Teoria psicanalítica   Sigmund Freud   Fantasia   Desejo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desejo | Fantasia | Freud | memória | Psicanálise | Filosofia da Psicanálise

Resumo

É consenso entre vários autores que o chamado "abandono da teoria da sedução", efetuado por Freud em 1897, foi um fundamental ponto de virada para o estabelecimento da disciplina nascente, a psicanálise. Foi então que Freud teorizou os relatos de suas pacientes não como memórias, mas sim como fantasias. Desde então o conceito de fantasia ganhou uma enorme importância na teoria psicanalítica freudiana, pois elas não só servem como pano de fundo na fabricação das memórias, mas representam uma verdadeira via para a satisfação do desejo independente do princípio de realidade, assim como impulsionam os sintomas neuróticos. Além das fantasias individuais Freud se refere a uma classe especial de fantasias, as fantasias originárias (Urphantasien), transmitidas ao longo da filogênese. Desse modo, vê-se que o conceito de fantasia angariou não só grande importância na teoria freudiana, como também estabeleceu ligações as mais diversas com outros importantes conceitos. A fantasia, como dizem Laplanche e Pontalis, aparece de ponta a ponta no aparelho psíquico: desde um núcleo universal do inconsciente, até sua camada mais superficial (a consciência), sob a forma de devaneios diurnos conscientes recheados de desejos, passando por fantasias inconscientes que jazem na origem de sintomas. Dito isso, estabeleceu-se como objetivo principal deste estudo verificar o estatuto epistemológico do conceito de fantasia no corpus teórico freudiano, tendo-se como objetivos específicos analisar a relação entre esse conceito e outros (memória, desejo, sintoma, inconsciente). (AU)

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