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Força Lógica na Lógica de Frege

Processo: 23/17708-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Marco Antonio Caron Ruffino
Beneficiário:Quirin Josef Colares Oberrauch
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Pragmática
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Assertoric Force | Begriffsschrift | Gottlob Frege | inference | Pragmatics of Formal languages | Theory of Judgment | Pragmática

Resumo

A questão investigada no meu projeto é se existe uma diferença lógica entre pensar e julgar um pensamento, ou seja, se um pensamento é só apreendido ou também julgado como verdadeiro. O projeto explora as possíveis generalizações desta diferença como uma interação dinâmica entre a semântica e pragmática da linguagem. Por causa desta distinção, Gottlob Frege analisou a estrutura lógica do juízo em força assertórica e conteúdo proposicional. A distinção explica a diferença de força ilocucionária e identidade de conteúdo proposicional em julgar e pensar um pensamento. A presença ou ausência de força assertórica é o que difere no julgar e pensar o mesmo conteúdo proposicional. Frege considerou a formalização correspondente do juízo um pilar da sua formalização revolucionária da lógica dos predicados em Begriffsschrift (1879). Portanto, parece estranho que na lógica moderna, que foi iniciada pela Begriffsschrift, a distinção parece ser esquecida, ignorada ou colocada no lado mundano (não lógico) da filosofia da linguagem. O desenvolvimento foi informado pela recepção inicial da obra de Frege. Bertrand Russel foi ao mesmo tempo compreensivo e cético ao significado lógico da distinção. Ludwig Wittgenstein apontou o dilema: ou o seu significado é não-lógico ou ela não tem sentido nenhum. O problema filosófico latente ressurge no debate recente que é um sintoma da sua relevância persistente. Meu projeto contribui à sua resolução, sistematicamente e exegeticamente, com a tese de que o significado lógico da distinção entre pensar e julgar um pensamento é necessária para a inferência lógica. A distinção é por isso essencial para a lógica. Assim, meu projeto se associa ao trabalho recente de Marco Ruffino sobre a pragmática na lógica e matemática sob uma perspectiva Fregeana.

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