O neoliberalismo e a divisão internacional do trabalho no haiti

• Processo: 24/07975-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Márcio Antonio Cataia
• Beneficiário: Guerby Sainte
• Supervisor: Pierre Sauvetre
• Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université Paris Ouest Nanterre La Défense (Paris 10), França
• Vinculado à bolsa: 21/05411-5 - Circuito espacial produtivo do vestuário e vulnerabilidade do território no Haiti: o caso do Parque Industrial de Caracol (PIC), BP.DR
• Assunto(s): Circuito espacial produtivo Haiti Neoliberalismo Vestuário Geografia econômica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: circuito espacial produtivo | Haiti | neoliberalismo | Vestuário | Geografia Econômica

Resumo

O objetivo deste projeto é compreender como o neoliberalismo e a divisão internacional do trabalho influenciam o papel do Haiti no circuito espacial produtivo de vestuário. Teoricamente, partimos da análise de que o neoliberalismo, uma ideologia política e econômica que enfatiza a liberalização dos mercados e o aumento da intervenção do Estado na economia em favor das empresas privadas, foi fundamental na reconfiguração da divisão internacional do trabalho. Portanto, essa reestruturação implica a atribuição de várias funções produtivas a diferentes países, com base em suas vantagens comparativas e nas demandas do mercado global. Nesta abordagem conceitual, buscamos entender como o Haiti é considerado um ponto de produção no circuito global de distribuição de vestuário, fornecendo mão de obra barata para confeccionar roupas que são posteriormente vendidas nos mercados internacionais. Buscamos analisar como essa dinâmica da política neoliberal influencia a divisão territorial do trabalho e ilustra a exploração dos países do Sul global dentro da estrutura econômica neoliberal, onde a competitividade é frequentemente obtida às custas dos direitos dos trabalhadores e do desenvolvimento econômico desses países.