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Fiadores do Império: tráfico ilegal de escravizados e o financiamento do Estado imperial brasileiro (1837-1850)

Processo: 24/08262-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Rodrigo Goyena da Silveira Soares
Beneficiário:Arthur Whyte Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Brasil Império   Estado-nação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil Império | Estado Nacional | Financiamento Público | Tráfico ilegal de escravizados | Brasil Império

Resumo

Este projeto de pesquisa se insere no campo de estudos da história econômica e tem porobjetivo analisar o financiamento público do Império do Brasil para os anos de 1837 até 1850.Esse momento histórico apresenta duas características principais que aqui serão interrelacionadas: a formação do Estado nacional brasileiro e a retomada do tráfico transatlânticode escravizados, proibido pela Lei Feijó de 1831. O objetivo do projeto é vincular a composiçãodo orçamento imperial a partir da emissão de títulos da dívida pública com o capital oriundodo tráfico de escravizados. O período de recorte delineia uma época de particular necessidadepara os cofres nacionais, pois era de um momento histórico em que a produção cafeeira aindaestava sendo montada e, ao mesmo tempo, revoltas e rebeliões sacudiram todas as partes dorecente país, notadamente a Farroupilha no Rio Grande do Sul. A hipótese central é que ostraficantes foram grandes compradores da dívida interna e, nesse sentido, eram fiadores doImpério. O crescimento exponencial do tráfico a partir de 1837, aqui se supõe, estariaintimamente relacionado ao papel orçamentário que cumpria para o Tesouro Imperial.Adicionalmente, a política conservadora e favorável ao escravismo gestada ao fim do períodoregencial seria, entre outros fatores, resultado desse financiamento. O estudo se encerra em1850, ano em que se aprovou a Lei Eusébio de Queirós, findando efetivamente o tráfico noBrasil.

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