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Efeito do tratamento com hidrogênio molecular em um modelo esporádico para Doença de Alzheimer

Processo: 23/15002-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Luciane Helena Gargaglioni Batalhão
Beneficiário:Mariane Cristine Vicente
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Citocinas   Cognição   Eletroencefalografia   Estreptozotocina   Estresse oxidativo   Neurofisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ciclo sono-vigília | citocinas | cognição | eletroencefalograma | estreptozotocina | Estresse oxidativo | neurofisiologia

Resumo

O encéfalo abrange uma pequena fração da massa corporal total (~2%), mas consome até 20% do oxigênio no corpo sendo grande produtor de radicais livres/espécies reativas de oxigênio (EROs). Em decorrência dos baixos níveis de antioxidantes, da auto-oxidação de neurotransmissores e pelo fato dos neurônios serem ricos em ácidos graxos poli-insaturados, isso os torna mais propensos à peroxidação lipídica, fazendo com que esse órgão seja particularmente suscetível ao dano oxidativo. O estresse oxidativo tem sido associado à uma variedade de doenças, entre elas a Doença de Alzheimer (DA). Há evidências na literatura que o estresse oxidativo modifica o funcionamento dos principais biomarcadores da DA (proteínas de membrana ²-amilóides e as proteínas do citoesqueleto - tau) e, dessa maneira, torna-se um potente promotor dos eventos moleculares prejudiciais que se refletem nos sintomas respiratórios, cognitivos e moleculares da doença. Além disso, o estresse oxidativo é capaz de potencializar a sinalização inflamatória levando a um quadro de neuroinflamação crônica e agravando a progressão molecular e cognitiva da DA. Desta forma, fica evidente a necessidade de um tratamento antioxidante que permita interromper e/ou minimizar os efeitos do estresse oxidativo no ambiente intracelular durante a DA. Nesse cenário, o hidrogênio molecular (H2) torna-se um candidato em potencial para o tratamento e prevenção da DA devido seus efeitos antioxidantes, antiapoptóticos e anti-inflamatórios. Além disso, o H2 apresenta várias características que o tornam uma molécula interessante para o tratamento da DA: 1) é uma molécula inativa e não interage com substâncias biológicas; 2) tem a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica pelo seu pequeno tamanho; 3) a sua administração não causa tolerância; 4) é de fácil disponibilidade e de baixo custo; 5) não apresenta efeito colateral grave documentado. Dessa maneira, o presente estudo testará a hipótese que o tratamento com H2 previne e/ou minimiza os déficits respiratórios, cognitivos, moleculares e do ciclo sono-vigília em um modelo experimental translacional para DA.

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