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Performatividade da economia: significado, alcance e limites

Processo: 23/16923-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia
Pesquisador responsável:David Dequech Filho
Beneficiário:Jonas Teixeira Couto Campos
Instituição Sede: Instituto de Economia (IE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Convenções   Instituições   Performatividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:convenções | instituições | metodologia econômica | Performatividade | Previsões reflexivas | Profecias autorrealizáveis | Metodologia Econômica

Resumo

A pesquisa proposta aqui dedica-se ao tema da performatividade da economia-disciplina, que se encontra na interseção de dois debates: um sobre a possibilidade de profecias autorrealizáveis ou reflexivas; outro sobre as relações entre a economia-disciplina e a economia-objeto. A ideia de performatividade se refere à capacidade da economia-disciplina de afetar a realidade econômica e, num sentido bem mais forte, de tornar essa realidade mais parecida com a sua descrição pela economia-disciplina. Nosso objetivo principal neste projeto é examinar o significado, os alcances e os limites da performatividade da economia-disciplina. Primeiro, investigaremos as relações entre performatividade, profecias autorrealizáveis e previsões reflexivas, propondo uma abordagem à realização de representações com quatro elementos fundamentais: uma representação; a condição inicial dessa representação, antes dela surtir efeitos na economia-objeto; o processo de realização; e os critérios de sucesso epistêmico ao fim do processo. Segundo, examinaremos a relação entre performatividade e convenções, mostrando que as abordagens à performatividade baseadas na concepção de convenção de Lewis são muito restritivas e propondo uma abordagem com um grau significativamente maior de generalidade. Terceiro, analisaremos a hipótese de Callon sobre o que chamaremos de performatividade barnesiana da economia neoclássica, mostrando seus alcances e limites, a partir de diferentes questões referentes ao homo economicus e à hipótese de maximização de utilidade, e criticando a ideia de dissolução da distinção entre economia-disciplina e economia-objeto.

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