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DIVERSIDADE CRANIANA DO BOTO-CINZA Sotalia guianensis (VAN BÉNÉDEN 1864) NA COSTA DO ESTADO DE SÃO PAULO - O USO DA MORFOLOGIA GEOMÉTRICA NA COMPREENSÃO DOS PADRÕES DE VARIAÇÃO GEOGRÁFICA DA ESPÉCIE

Processo: 24/05304-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Alexandre Reis Percequillo
Beneficiário:Helena Micucci Pires Amaral
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Crânio   Morfologia   Morfometria geométrica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Boto-cinza | cranio | Morfologia | morfometria geométrica | Odontoceti | uso do ambiente | Morfologia do Crânio; Uso do ambiente; Odontoceti

Resumo

O boto-cinza Sotalia guianensis (Van Bénéden, 1864) é uma das espécies do gêneroSotalia, a qual habita as regiões estuarino-costeiras da América do Sul, incluindo o sistema fluvial amazônico (Da Silva & Best, 1996). A separação efetiva entre as espécies do gênero é relativamente recente e ocorreu via morfologia (Borobia, 1989), morfometria geométrica tridimensional (Monteiro-Filho et al., 2002) e análises genéticas (Cunha et al., 2005; Caballero et al., 2007). Assim como nos demais mamíferos aquáticos, principalmente da infraordem Cetacea, o encalhe dos botos-cinza é um evento relativamente comum na natureza, mas que vem a ser intensificado com a degradação ambiental e as atividades pesqueiras, as quais sobrepõem o habitat natural de S. guianensis. O litoral de São Paulo apresenta regiões bastante antropizadas, de forma que o encalhe nesta região pode apresentar relação com a ação humana e variação nos últimos anos, conforme o avanço destas atividades. Recentemente, a área de distribuição de S. guianensis foi dividida em 12 Unidades de Manejo, a partir de evidências morfológicas, genéticas e populacionais, as quais indicaram estruturas populacionais em grande escala (Domit et al., 2021), sendo 8 destas na costa brasileira. A região do litoral paulista se encontra entre duas Unidades de Manejo, ou seja, entre duas estruturas populacionais, representando uma área de transição das populações já conhecidas e delimitadas desta espécie. Nesse contexto, surge um questionamento de qual é a relação dos botos paulistas com os indivíduos dos estados vizinhos. O presente estudo busca realizar análises morfológicas por meio da morfometria geométrica 3D de crânios de botos-cinza, a fim de entender a variação etária, sexo e tamanho dos indivíduos encalhados e coletados ao longo de quase 30 décadas que, atualmente, encontram-se em coleções mastozoológicas. Após a análise morfométrica, será feita a descrição qualitativa e quantitativa dos dados obtidos, a fim de relacionar os espécimes paulistas encalhados com as atividades antrópicas nas últimas décadas e relacioná-los com os indivíduos das regiões a norte e a sul do estado.

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