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Investigação da potencial associação entre uma nova adesina autotransportadora (Ema: extracelular matrix-binding autotransporter) e a fimbria de aderência agregativa II (AAF/II) na formação de biofilme em isolados de Escherichia coli enteroagregativa.

Processo: 24/03219-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Rodrigo Tavanelli Hernandes
Beneficiário:Luísa Pereira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/14821-7 - Explorando novas estratégias de virulência em Escherichia coli, AP.TEM
Assunto(s):Adesinas   Escherichia coli   Virulência   Patogenicidade bacteriana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adesina | autotransportadora | Escherichia coli | Virulência | Patogenicidade bacteriana

Resumo

A formação de biofilme é um fator de virulência chave para a patogenicidade de diversas bactérias, permitindo sua adesão em diversas superfícies, escapar da ação de fármacos antimicrobianos e evasão do sistema imune do hospedeiro. A formação do biofilme depende de diversos fatores, sendo as adesinas essenciais para a fixação do patógeno a superfícies bióticas e abióticas. Entre os patógenos que formam biofilme podemos destacar os isolados de Escherichia coli enteroagregativa (EAEC). EAEC é um patógeno causador de diarreia aguda ou persistente acometendo tanto crianças como adultos. EAEC é caracterizada por formar o padrão de aderência agregativo (AA), no qual as células bacterianas se associam em arranjos semelhantes a uma parede de tijolos empilhados em ensaios de adesão realizados com células epiteliais (HeLa ou HEp-2). A formação do padrão AA é mediada pelas fímbrias de aderência agregativa (AAFs), sendo que até o momento são conhecidas cinco variantes distintas (AAF/I, AAF/II, AAF/III, AAF/IV e AAF/V), além disso, essas fimbrias são intimamente relacionadas à formação de biofilme em isolados de EAEC. Muito recentemente, nosso grupo de pesquisa identificou uma nova proteína autotransportadora denomimnada Extracelular Matrix-binding Autotransporter (Ema), que participa de vários fenótipos de adesão incluindo a formação de biofilme. Tendo em vista que a formação de biofilme é um fenótipo multifatorial, um estudo realizado pelo nosso grupo de pesquisa investigou o papel de Ema na formação de biofilme em diversos isolados de EAEC albergando genes responsáveis por codificar proteínas associadas a biogênese das cinco variantes de AAF. Supreendentemente, Ema aumentou a formação de biofilme somente em um isolado de EAEC (P184-1) que albergava genes responsáveis por codificar as proteínas que sintetizam AAF/II. Apesar desse resultado, até o momento, não podemos concluír este aumento na capacidade de formação de biofilme observado no isolado P184-1, se deve de fato à associação sinérgica ente Ema e AAF/II. Dessa forma, o presente estudo visa esclarecer a existência de uma possível associação sinérgica entre Ema e AAF/II em isolados de EAEC na formação de biofilme.

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