Efeitos do modelo de treinamento "viver alto - treinar baixo" sobre respostas hematimétricas, biomoleculares e bioquímicas associadas ao balanço energético

• Processo: 24/04688-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia do Esforço
• Pesquisador responsável: Claudio Alexandre Gobatto
• Beneficiário: Juan Bordon Orsi
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 25/05646-3 - Impacto da Hipóxia e da Manipulação da Temperatura na Atividade Física Espontânea e nas Proteínas Relacionadas ao Metabolismo Energético, BE.EP.DD
• Assunto(s): Composição corporal Hipóxia Treinamento aeróbio Fisiologia do exercício
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Análises biomoleculares | atividade física espontânea | Camundongos C57BL | Composição Corporal | hipóxia | treinamento aeróbio | 6J | Fisiologia do Exercício

Resumo

Em 1997, Levine e Stray-Gundersen desenvolveram o modelo de treinamento "viver alto e treinar baixo" (VA-TB). Nesse modelo, atletas poderiam obter ganhos no rendimento físico se vivessem na altitude (hipóxia) e treinassem em baixa altitude (normóxia). Embora tal modelo pareça ser eficaz no âmbito esportivo, ainda é necessário desvendar processos fisiológicos no que concerne o metabolismo aeróbio e anaeróbio, bem como respostas bioquímicas, biomoleculares e hematológicas adaptativas em tecidos que são inviáveis em estudos com seres humanos, mas bastante possíveis em roedores de laboratório. Nosso objetivo é investigar, em camundongos C57BL/6J, os efeitos do treinamento aeróbio associado, ou não, com a habitação em ambiente hipóxico sobre a atividade física espontânea, composição corporal e ingestão alimentar e hídrica, bem como parâmetros hematológicos e os conteúdos proteicos dos tecidos hipotalâmico e musculares sóleo (oxidativo) e gastrocnêmio (glicolítico) das proteínas MCT-1, MCT-4, OXR-1, PGC-1± e HIF-1±. Desse modo, quarenta camundongos serão divididos em duas condições de alojamento: normóxia ou hipóxia. Para cada tipo de condição ambiental, os animais serão subdivididos em dois grupos: não treinado ou treinado A exposição ao ambiente hipóxico será de18 horas diárias à uma fração inspirada de oxigênio de 14,5% (simulando altitude de ~3000m). Os grupos treinados serão submetidos a um programa de treinamento aeróbio de corrida realizado em condições de normóxia, com intensidade equivalente a 80% da velocidade crítica. As sessões diárias de treinamento terão volume de 40 min, repetidas cinco dias por semana, durante 6 semanas. Ao final do experimento, os camundongos serão eutanasiados para a retirada dos materiais biológicos de interesse para posterior análise.