Conectividade e Estrutura Populacional de Agaricia fragilis (Scleractinia, Agariciidae) da Costa Brasileira

• Processo: 24/10877-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia
• Pesquisador responsável: Marcelo Visentini Kitahara
• Beneficiário: Eloisa Maria Dadalt
• Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/06866-6 - Integrando ferramentas e disciplinas para entender o futuro dos corais de águas rasas do Atlântico Sul Ocidental em um planeta em mudanças, AP.JP2
• Assunto(s): Conectividade Diversidade genética Genética populacional Scleractinia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agaricia fragilis | Atlântico Ocidental | conectividade | Diversidade Genética | Genética populacional | Scleractinia | Genética Populacional

Resumo

Recifes de corais são ecossistemas conhecidos por abrigarem mais de um quarto da biodiversidade marinha, que estabelecem relações ecológicas únicas e complexas, e são constituídos principalmente pelos corais escleractíneos. Agaricia fragilis é uma espécie da ordem Scleractinia encontrada em diferentes regiões do Atlântico Ocidental, inclusive ao largo da costa nordeste do Brasil e, até o momento não há dados disponíveis em relação a estrutura populacional, diversidade genética e estado de conservação desta espécie. A avaliação de populações de corais escleractíneos é essencial, especialmente no cenário recente em que estes organismos de extrema importância ecossistêmica tem sido severamente afetados pelas mudanças climáticas, seja em relação a suas taxas de mortalidade ou prejuízo da capacidade reprodutiva e de dispersão. Deste modo, este estudo irá analisar, através de Sequenciamento Shotgun, amostras obtidas em diferentes pontos de ocorrência da espécie ao longo do país (incluindo regiões costeiras e ilhas oceânicas) para obter informações do genoma mitocondrial e de marcadores nucleares, a partir das quais irá realizar análises filogenéticas, de diversidade genética, estrutura, e conectividade populacional. Logo, fornecerá dados para uma melhor compreensão da dinâmica das populações de A. fragilis do Brasil, sua conectividade, diversidade genética e principais processos biogeográficos que possam influenciar o fluxo genético da espécie, contribuindo para o melhor conhecimento da espécie, e gerando informações relevantes para ações de conservação.