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Processo: | 24/13509-3 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado |
Data de Início da vigência: | 01 de outubro de 2024 |
Data de Término da vigência: | 30 de setembro de 2025 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | Maurício Cardoso Keinert |
Beneficiário: | André Rodrigues Ferreira Perez |
Supervisor: | Heiner Friedrich Klemme |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Instituição Anfitriã: | Martin-Luther-University of Halle-Wittenberg, Alemanha |
Vinculado à bolsa: | 21/05249-3 - A polissemia do transcendental: investigação sobre o desenvolvimento da Filosofia Teórica de Kant à luz do Dogmatismo alemão, BP.DR |
Assunto(s): | Lógica Ontologia Psicologia |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Lógica | ontologia | Psicologia | História da Filosofia Moderna |
Resumo Kant afirma que a lógica, ciência concluída e acabada, não pôde avançar qualquer passo, nem precisou retroceder, desde Aristóteles (KrV: BVIII). Também Jäsche, em seu prefácio à organização de reflexões em um manual, atribui a Kant uma depuração, mas não enriquecimento, maior solidez ou melhor fundamentação (AA 9: 5). Apesar da permanência de alguns elementos, como a primazia da primeira figura silogística, seriaprecipitado assumir que uma tal ciência sem história pôde desfrutar dessa unidade doutrinal bimilenar. Malgrado este acabamento, Kant pensou ser necessário neutralizar as pretensões referenciais, quanto a objetos dados, de uma lógica de uso universal, e supraordená-la a uma lógica de uso particular, que se pergunta propriamente por essacapacidade referencial de extensões relacionadas em juízos. Se é assim, é interessante notar que, nas prelações a partir de 1789, Wolff ocupa lugar proeminente quanto à história da lógica: Kant atribui ao Preceptor da humanidade a realização da melhor lógica disponível (V-Lo/Pölitz, Busolt, Wiener, Hechsel, Warschauer,); uma lógica universal no caminho seguro da ciência, e que não precisa mais de qualquer descoberta ou adição (VLo/Warschauer). Wolff afirma (LL, DP, §89) que a lógica, uma ciência não fundante, mas fundada, empresta seus princípios da psicologia empírica (quanto às operações da mente, LL, I, I, 1, §§30-58), e da ontologia (quanto às classes e determinações dos entes, LL, I, I, 2, §§59-76). Para Kant, fundar a lógica em uma ciência descritiva, como a psicologia empírica, seria torná-la também empírica, uma vez que os efeitos nos dão a causa ocasional para procurar suas condições, mas não oferecem, mediante sua descrição, umfundamento. Fundá-la na ontologia, seria não reconhecer a irredutibilidade entre um ente integralmente determinado por realidades positivas e um conceito ao qual convém apenas um de cada dois predicados contraditoriamente opostos, apostando em uma harmonia preestabelecida. Defenderemos, focando no princípio de individuação em ambos os autores, que alteração kantiana na fundação da lógica o obriga, ulteriormente, a esvaziar essa mesma lógica para, em seguida, transcendentalizá-la, ou pensar um uso transcendental dela - sem prejuízo para lógica de Wolff, enquanto ciência que conduz o intelecto no conhecimento da verdade (LL, DP, §61) | |
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