Estudo cinético da persistência fotoquímica dos larvicidas temefós e n-tosilindol

• Processo: 24/12649-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
• Situação: Interrompido
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia Química
• Pesquisador responsável: Antonio Carlos Silva Costa Teixeira
• Beneficiário: Amanda Velho Guimarães
• Instituição Sede: Escola Politécnica (EP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 25/10775-7 - Estudo cinético da persistência fotoquímica do larvicida temefós, BE.EP.IC
• Assunto(s): Aedes aegypti Contaminantes emergentes Larvicidas Temefós
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aedes aegypti | contaminantes emergentes | Larvicidas | N-tosilindol | persistência fotoquímica ambiental | Temefós | Cinética química e engenharia de reações químicas

Resumo

No cenário mundial, doenças transmitidas por mosquitos, em particular a dengue, representam uma importante questão de saúde pública da atualidade, sendo difundidas principalmente pelo Aedes aegypti, cujo desenvolvimento larval ocorre em meio aquático. Em vista da ainda limitada profilaxia vacinal de ampla cobertura para a doença, compreende-se que a medida de controle ideal disponível é a eliminação larvácea. Assim, o emprego de larvicidas, como o produto comercial temefós, mostra-se como a opção mais eficiente de contenção. Por sua vez, larvicidas à base de N-tosilindol têm se apresentado como alternativa inovadora para controle, considerando os indícios de resistência de larvas de A. Aegypit aos produtos comerciais. Cabe ressaltar que um larvicida eficaz é pautado no equilíbrio entre sua persistência ambiental suficiente, para a atuação contra as larvas, e seus eventuais prejuízos aos ecossistemas aquáticos e à saúde humana a longo prazo, caso não degradados. Nesse contexto, o objetivo deste projeto de Iniciação Científica consiste em estudar a cinética de degradação foto-oxidativa dos larvicidas temefós e N-tosilindol, em meio aquoso sob luz solar simulada, como resultado de processos fotolíticos e reações mediadas por intermediários reativos fotoproduzidos-PPRI (HO*, 3CDOM*, 1O2). Espera-se obter parâmetros cinéticos fundamentais (rendimento quântico de fotólise direta, constantes cinéticas de segunda-ordem das reações dos larvicidas com PPRI), bem como elucidar o papel de cada intermediário reativo quanto à degradação dos compostos-alvo e avaliar o efeito de diferentes matrizes aquosas. Os resultados obtidos permitirão, desse modo, compreender se a persistência fotoquímica dos larvicidas em águas superficiais (avaliada a partir de suas meias-vidas) é suficiente para combater as larvas do mosquito, além de gerar informações que contribuam para avaliar seus potenciais riscos ambientais.