Variabilidade no perfil de ácidos graxos de acordo com a fração plasmática e as condições metabólicas em humanos.

• Processo: 24/14212-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
• Pesquisador responsável: Inar Castro Erger
• Beneficiário: Abner Lourenço da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Ácidos graxos Espectrometria de massas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: fatty acids | Fish Oil | Humans | leukocytes | mass spectrometry | Lipídios bioativos

Resumo

Os ácidos graxos desempenham um papel crucial em várias vias metabólicas, com proporções e distribuições nas diferentes células e tecidos sendo influenciadas pela dieta e metabolismo. Além de fornecer energia por meio de reações oxidativas, os ácidos graxos servem como substratos para a síntese de inúmeras moléculas envolvidas em processos de sinalização celular. Portanto, quantificar ácidos graxos em amostras biológicas é essencial para garantir a qualidade de ensaios clínicos envolvendo lipídios e para entender a relação entre gorduras e condições de saúde. No entanto, os perfis de ácidos graxos relatados em ensaios clínicos podem apresentar heterogeneidade significativa devido a fatores endógenos e exógenos, incluindo a condição metabólica dos pacientes e a fração plasmática específica analisada. Essa variabilidade dificulta a comparação de resultados entre estudos. Além disso, apesar do papel crucial dos ácidos graxos na resposta imune, a maioria dos resultados é obtida de eritrócitos, plasma ou soro, fornecendo informações limitadas sobre sua variabilidade em leucócitos. Assim, a hipótese deste estudo é que as condições metabólicas, caracterizadas por estados de jejum ou pós-prandial, podem influenciar o perfil de ácidos graxos dependendo da fração plasmática analisada. Para avaliar essa hipótese, seis indivíduos saudáveis serão suplementados com óleo de peixe por oito semanas, e amostras de sangue serão coletadas antes e depois da intervenção. Os níveis de ácidos graxos serão medidos usando cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas no plasma total, fosfolipídios, eritrócitos e leucócitos. Os resultados ajudarão a estimar a variabilidade causada por estados metabólicos de acordo com a fração sanguínea, o que é crítico ao conduzir ensaios clínicos em pacientes nos quais o período de jejum não pode ser garantido, e é essencial para comparar perfis de ácidos graxos em estudos envolvendo leucócitos.