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Trajetos da Matéria Troiana em Portugal (séculos XIII a XVI): De Pedro de Barcelos a Coronica Troiana em Limguoajem Purtugesa

Processo: 24/03031-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Adma Fadul Muhana
Beneficiário:Matheus Malagueta
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):25/02140-1 - Fideli scriptura depinxit: Trajetos da matéria troiana entre roman e coronica, BE.EP.MS
Assunto(s):Idade Média   Literatura portuguesa   Poética   Retórica   Século XVI
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Idade Média | Literatura Portuguesa | Matéria troiana | Poética | Retórica | Seculo XVI | Literatura Medieval Portuguesa

Resumo

Três grandes matérias gozaram de prestígio e ampla circulação no Ocidente medieval: a matéria arturiana, a matéria carolíngia e a matéria troiana. Em Portugal, todavia, a presença da tradição troiana é tímida. Entre os séculos XIV e XV, o tema troiano aparece mediante breves passagens nos escritos do Conde Pedro de Barcelos, Fernão Lopes e Eanes de Zurara - diferentemente da fortuna de que gozou a matéria na língua castelhana. Derivadas do Roman de Troie e da Historia Destructionis Troiae, diversas versões textuais da matéria troiana são escritas e passam a circular na baixa Idade Média ibérica. No que os últimos estudos demonstraram ser uma consequência da ampla repercussão da Crónica Troyana impressa, é apenas no século XVI que teremos, em Portugal, a Coronica Troiana em Limguoajem Purtugesa, um incompleto manuscrito que traduz a Crónica de 1490. Durante a Idade Média, a matéria troiana repercute menos expressivamente na cronística portuguesa, o que não significa a inexistência da circulação dos temas greco-latinos, em Portugal, tampouco o desconhecimento e desinteresse do público em relação à matéria antiga. A Coronica quinhentista surge como afirmação da fortuna desta tradição, agora, em "limguoajem purtugesa", o que, como se pretende estudar no presente projeto, demonstra-se de acordo com uma perspectiva quinhentista da translatio studii et imperii. Supomos que a matéria troiana, em Portugal, não se atrela aos interesses políticos de mitificação das dinastias régias, como se realizou nos territórios vizinhos, mas à afirmação do poderio cultural de uma dinastia já solidificada, em tempos de expansionismo.

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