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Caracterização genômica e fenotípica de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) hospitalares e comunitários e busca por novos agentes antibacterianos

Processo: 24/06393-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Ilana Lopes Baratella da Cunha Camargo
Beneficiário:Marcela Nunes Argentin
Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07600-3 - CIBFar - Centro de Inovação em Biodiversidade e Fármacos, AP.CEPID
Assunto(s):Bacteriófagos   Staphylococcus aureus resistente à Meticilina   Peptídeos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bacteriófagos | Mrsa | Novos agentes antibacterianos | peptídeos | Resistência aos antimicrobianos

Resumo

Staphylococcus aureus, um patógeno Gram-positivo que pode exibir multirresistência, é responsável por infecções tanto hospitalares quanto na comunidade e é visto como uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. S. aureus resistente à meticilina (MRSA) é considerado uma séria ameaça pelo CDC, representando 23% dos casos de infecção por S. aureus em 2018, conforme BrGLASS. A formação de MRSA ocorre pela incorporação do cassete cromossômico estafilocócico mec (SCCmec), uma ilha genômica que codifica mecA ou mecC e confere resistência à maioria dos ²-lactâmicos. Quinze tipos de SCCmec (I-XV) já foram identificados, cuja prevalência varia geograficamente conforme sua adaptação. Neste estudo, serão analisadas linhagens atuais de MRSA de pacientes ambulatoriais e hospitalizados em São Luís (MA) e São Carlos (SP). Será determinado o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos, selecionado clones pela tipagem por PFGE para sequenciar genomas por Illumina e Nanopore que podem revelar as linhagens circulantes, novos elementos genéticos de resistência/virulência. Diante da escassez de opções terapêuticas para esse patógeno, testaremos novos peptídeos antimicrobianos (AMPs), que se destacam como opção atraente de estudo devido a sua ampla diversidade e espectro de atividade. Prospectaremos bacteriófagos, que são mais espécie e linhagem específicos para posteriores estudos. Dentre AMPs estudados, aqueles de melhor atividade serão selecionados para ensaios com diversas linhagens de MRSA, incluindo as isoladas neste projeto. Caso a solicitação de bolsa BEPE seja aceita também, serão explorados bacteriófagos anti-MRSA, como busca de novos agentes bioativos contra estas bactérias multirresistentes.

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