Avaliação do eixo imunoendócrino-microbiota na inflamação intestinal em camundongos com doença do enxerto contra o hospedeiro aguda

• Processo: 23/15783-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Gislane Lelis Vilela de Oliveira
• Beneficiário: Jefferson Luiz da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Imunidade nas mucosas Inflamação intestinal Transplante homólogo Transplantes
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Doença Do Enxerto Contra O Hospedeiro | Eixo imunoendócrino-microbiota | Imunidade de mucosa | Inflamação intestinal | Marcadores de resposta clínica | transplante alogenico | Transplantes

Resumo

transplante alogênico de medula óssea (alo-TMO) têm sido utilizado como procedimento terapêutico para neoplasias hematológicas e doenças não responsivas à quimioterapia. Apesar da crescente aplicação, o alo-TMO está associado a significativa morbimortalidade. A doença do enxerto contra o hospedeiro (GvHD) é a principal complicação e causa de óbito pós-TMO, acometendo de 30-70% dos pacientes. Trabalhos mostraram a relação do eixo imunoendócrino-microbiota em doenças inflamatórias intestinas e sua associação com desfechos clínicos. O objetivo deste trabalho será avaliar as alterações do eixo imunoendócrino-microbiota durante a inflamação intestinal em camundongos submetidos a alo-TMO e correlacionar com o escore clínico da GvHD aguda. Este estudo será submetido à Comissão de Ética no uso de Animais. O alo-TMO será padronizado de C57BL/6 CD45.1 para Balb/c, sem e com adrenalectomia. Os animais Balb/c serão irradiados a um condicionamento de 900 cGy, e após 3 horas, receberão 5x106 células da medula óssea e 2x106 células T esplênicas de C57Bl/6. Acompanharemos diariamente o peso e escore clínico. A coleta de amostras ocorrerá 20 dias pós-TMO. Avaliaremos o perfil imunofenotípico celular dos orgãos linfoides e padrão inflamatório tecidual, bem como as citocinas e cortisol circulante e produção extra-adrenal. Analisaremos também a microbiota intestinal, marcadores de permeabilidade e translocação bacteriana e expressão gênica tecidual. Esperamos encontrar alterações significativas no eixo imunoendócrino-microbiota durante a inflamação intestinal em camundongos submetidos ao alo-TMO, que desenvolvem GvHDa, e compreender como estes eixos trabalham em conjunto e influenciam a resposta clínica pós-transplante.