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Investigação funcional do gene acetilornitina desacetilase na resistência à paromomicina em Leishmania amazonensis

Processo: 24/10987-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Adriano Cappellazzo Coelho
Beneficiário:Guilherme Maion Biral
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmania mexicana   Leishmaniose cutânea   Paromomicina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leishmania amazonensis | leishmaniose tegumentar | Paromomicina | Resistencia aos fármacos | Quimioterapia das leishmanioses

Resumo

A leishmaniose é uma doença parasitária considerada negligenciada pela Organização Mundial de Saúde. No Brasil, cerca de 20 mil casos da doença são notificados anualmente, sendo causada principalmente por Leishmania braziliensis e L. amazonensis. Os fármacos disponíveis para o tratamento dessa doença são limitados, relativamente tóxicos e falhas no tratamento têm sido reportadas, podendo estar associadas a fatores como a resposta imune do paciente infectado, coinfecção de outros patógenos, como o vírus HIV, além de fatores diretamente relacionados ao parasito, no qual a resistência aos fármacos, apresenta-se como o principal fator. A paromomicina, um fármaco alternativo utilizado em outra regiões do mundo para o tratamento de leishmaniose, ainda não foi aprovada para o tratamento da leishmaniose no Brasil, porém há o potencial para que este fármaco venha a ser aprovado para o tratamento clínico desta parasitose. Neste projeto de pesquisa, propomos caracterizar o gene acetilornitina desacetilase, possivelmente associados à suscetibilidade e resistência à paromomicina em Leishmania. Este gene foi previamente identificado mutado a partir de análises de bioinformática do genoma completo de parasitos resistentes à paromomicina de L. amazonensis. Assim, o gene acetilornitina desacetilase será validado funcionalmente através de técnicas de manipulação genética do parasito, como superexpressão e nocaute gênico. Este estudo contribuirá para uma melhor compreensão do mecanismo de ação e de resistência à paromomicina que são pouco conhecidos em Leishmania.

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