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Avaliação dos fatores epidemiológicos e ecológicos relacionados à mortalidade de Procellariiformes no Brasil.

Processo: 24/07186-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Carolina Reigada Montoya
Beneficiário:Laura Baes Caetano
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Adenovirus   Aves aquáticas   Coronavirus   Viroses   Herpesviridae   Epidemiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adenovirus | Aves marinhas | Coronavirus | Doenças virais | Herpesvírus | ocorrência de Procellariiformes | Epidemiologia

Resumo

Os Procellariiformes (albatrozes, petréis e cagarras) são grandes bioindicadores da saúde do ecossistema marinho devido à sua capacidade de responder rapidamente aos desafios ambientais. Estas aves marinhas enfrentam diversas ameaças que contribuem para o declínio contínuo da sua população, tais como a interação com pesca, alterações climáticas, espécies invasoras e a poluição. Apesar dos consequentes impactos conhecidos, as informações sobre agentes infecciosos virais que afetam Procellariiformes são muito escassas. No Brasil, de acordo com o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), uma média de 1.237 Procellariiformes encalham anualmente nas costas sul/sudeste brasileira (entre 2017-2022), dos quais 1.072 (86%) encalham mortos. À luz da lacuna de conhecimento sobre sua saúde e a importância das ameaças de conservação que enfrentam em todo o mundo, mas especialmente no Brasil, os objetivos deste estudo são compreender os fatores envolvidos no encalhe e na mortalidade de Procellariiformes na costa brasileira, por meio de (1) caracterizar sua ocorrência, eventos incomuns de mortalidade e correlação com eventos climáticos; (2) levantamento e caracterização de agentes infecciosos selecionados (herpesvírus, adenovírus e coronavírus) em tecidos selecionados utilizando diagnóstico molecular e histopatologia; (3) modelo de backdrift de aves marinhas (antes do encalhe na costa). Utilizaremos a base de dados pública SIMBA (Sistema de Informação de Monitoramento da Biota Aquática) e dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), administrado pelos Programas de Monitoramento de Praias do Brasil (PMPs). Este estudo contribuirá enormemente para os dados epidemiológicos, biológicos e ecológicos atuais sobre a saúde das espécies de Procellariiformes encalhadas na costa brasileira e auxiliará na elaboração e implementação de estratégias de conservação relacionadas.

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