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Hidrogel de celulose bacteriana e matriz extracelular para a regeneração tecidual cardíaca

Processo: 24/16985-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Maria Angelica Miglino
Beneficiário:Otávio Simões Girotto
Instituição Sede: Universidade de Marília (UNIMAR). Marília , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/05445-7 - Fábrica de tecidos funcionalizados: bioengenharia baseada nas interações da matriz extracelular com biopolímeros e bioimpressão, AP.TEM
Assunto(s):Doenças cardiovasculares   Cardiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioengenharia Tecidual | doenças cardiovasculares | Gel de Celulose Bacteriana | matriz extracelular descelularizada | Cardiologia

Resumo

As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte, sendo responsável por 32% dos óbitos globais, sendo o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral os mais comuns. A engenharia de tecidos cardíacos visa criar enxertos celulares que reproduzam as propriedades do miocárdio. Técnicas atuais incluem o uso do biogel, com o fito de proporcionar uma substituição eficiente do tecido celular que sofreram injúria/necrose. O biogel, combinado com gel de celulose bacteriana, oferece uma solução promissora para este reparo tecidual. A descelularização de tecidos cria estruturas tridimensionais que suportam o crescimento celular, o método remove células e material genético, preservando a matriz extracelular (MEC) e promovendo como resultado final o biogel. Já a celulose bacteriana é um biopolímero com ampla aplicação, especialmente em engenharia de tecidos, devido à sua biocompatibilidade e propriedades mecânicas favoráveis. A pesquisa sobre biogel em fusão com o gel de celulose bacteriana pode contribuir significativamente para melhorar os prognósticos de pacientes com DCV. Portanto, o presente projeto visa o desenvolvimento contínuo do biogel, obtido a partir da MEC descelularizada de corações caninos, em combinação com gel de celulose bacteriana, é uma das principais inovações deste estudo. A fusão dessas duas substâncias tem o potencial de criar um ambiente biomimético adequado para a adesão, proliferação e funcionalidade celular, resultando em um tecido capaz de replicar as características fisiológicas do tecido cardíaco nativo. Esse avanço tecnológico pode representar uma transformação significativa na engenharia de tecidos, possibilitando a criação de enxertos cardíacos personalizados para cada paciente.

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