Possível influência do estresse nas manifestações da Doença de Alzheimer em um modelo animal.

• Processo: 24/16514-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Luiz Roberto Giorgetti de Britto
• Beneficiário: Sara Fernandes de Paula
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Doença de Alzheimer Estresse Degeneração neural Neurociências
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Doença de Alzheimer | estresse | Estresse de contenção | Neurodegeneração | Neurociências

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa que representa a causa mais comum de demência. Os aspectos patológicos mais conhecidos da DA são a formação de placas neuríticas e os emaranhados neurofibrilares, associados à neuroinflamação. Os índices de manifestação desta doença têm aumentado nos últimos anos, o que torna imprescindível um estudo aprofundado e definição dos fatores de risco para pacientes suscetíveis à doença, a modo de retardar as manifestações clínicas e proporcionar uma qualidade de vida melhor ao paciente. Por outro lado, o estresse psicológico é, hoje em dia, definido como a homeostase sendo desafiada por um estressor que, quando passa dos limites saudáveis, pode ativar o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, resultando numa resposta sistêmica. De modo geral, o estresse pode interferir nas funções fisiológicas normais e causar condições patológicas. Com isso em mente, este estudo visa verificar a possível correlação entre o estresse e a manifestação e desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Será utilizado o modelo de estresse por contenção, em camundongos transgênicos para a DA (3xTg), e estudadas as proteínas beta-amiloide e TAU pelos métodos de imuno-histoquímica e análise morfológica da microglia. Testes de memória curta e longa também serão realizados. Espera-se com este projeto verificar se o estresse pode contribuir para o aparecimento e a evolução dos sinais de DA, neste modelo animal.