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Investigação de mecanismos subjacentes da ativação plaquetária por colágeno oxidado

Processo: 24/16379-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Renato Simões Gaspar
Beneficiário:Mayara Grazielly Brito Rocio
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Colágeno   Oxidação   Plaquetas sanguíneas   Transdução de sinais   Trombose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biologia redox | colageno | Oxidação | Plaquetas | sinalização celular | Trombose | Fisiopatologia Cardiovascular

Resumo

A produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) leva à oxidação de proteínas que gera danos presentes em doenças crônicas, como doenças cardiovasculares. Um importante componente da doença cardiovascular associado à produção exacerbada de ROS é a hiperatividade plaquetária, encontrada em pacientes com fatores de risco para eventos isquêmicos. Plaquetas são importantes para prevenir o sangramento excessivo, no entanto, quando hiperativadas podem levar à formação de trombos. Um importante agonista plaquetário, presente no subendotélio vascular e pertinente para doenças cardiovasculares é o colágeno, que possui uma meia-vida longa. É possível que o colágeno vascular seja oxidado ao longo do tempo e esteja presente artérias de pacientes com doença cardiovascular. De fato, estudo recente demonstrou a presença de colágeno oxidado após infarto agudo do miocárdio em camundongos. Ainda que haja estudos sobre o papel dos ROS na função plaquetária, e da presença de colágeno oxidado em doenças cardiovasculares, não se sabe se a oxidação do colágeno contribui para a hiperativação de plaquetas. Portanto, nossa hipótese é a de que a oxidação do colágeno por peróxido de hidrogênio (H2O2) pode alterar a função plaquetária, o que seria relevante para entender eventos isquêmicos em pacientes em risco. Dados preliminares do nosso grupo apontam que plaquetas se agregam mais quando em contato com o colágeno oxidado. Neste projeto buscaremos entender as vias de sinalização relavantes para o efeito plaquetário do colágeno oxidado. Faremos isso através do uso de inibidores específicos de proteínas relevantes para a via do colágeno (a saber, Src kinase), bem como vias colaterais ativadoras de plaquetas, como o CD36, o ADP, e as ciclooxigenases. Investigaremos tanto a agregação plaquetária quanto a sinalização global destas plaquetas utilizando ensaios de immunoblotting na presença ou ausência dos inibidores. Por fim, esperamos que dados oriundos deste trabalho contribuam para o entendimento da fisiopatologia da hiperatividade plaquetária em cenários de estresse oxidativo, como aquele encontrado em pacientes com doenças cardiovasculares crônicas.

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