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Magnitude, variabilidade e preditores do estresse femoropatelar de indivíduos com e sem dor femoropatelar durante a marcha: Um estudo transversal

Processo: 23/17152-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Fernando Henrique Magalhães
Beneficiário:Théo Muniz de Souza Borges da Silva
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dor femoropatelar   Marcha   Biomecânica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dor Femoropatelar | Estresse femoropatelar | marcha | Variabilidade do estresse femoropatelar | Biomecânica

Resumo

Introdução: A dor femoropatelar (DFP) é uma desordem musculoesquelética crônica caracterizada por dor anterior ou retro patelar. Ela apresenta uma prevalência de 25% na população em geral, acometendo principalmente adolescentes e adultos jovens entre 12 e 19 anos. Sua etiologia é pouco compreendida, no entanto, sabe-se que alterações biomecânicas são comumente observadas em pessoas com DFP. O modelo patomecânico da DFP sugere o aumento do estresse na articulação femoropatelar como alteração chave para o desenvolvimento ou cronicidade da DFP. Alterações cinemáticas no tronco e membro inferior são sugeridas como possíveis causas para o aumento do estresse femoropatelar. No entanto, não há estudos na literatura que tenham investigado como a cinemática de tronco e quadril (i.e., proximal) e tornozelo (i.e., distal) contribuem na predição do estresse femoropatelar de indivíduos com DFP, separadamente e em conjunto com a cinemática de joelho (i.e., local). Outro ponto pouco elucidado na literatura da DFP é como o sistema nervoso central usa os diversos graus de liberdade do tronco e membro inferior no controle da variabilidade do estresse femoropatelar, antes e após a exacerbação dos sintomas, o que pode ser investigado por meio da análise de Uncontrolled Manifold (UCM). Objetivos: (1) Investigar a capacidade da cinemática de tronco e membro inferior nos três planos de movimento em predizer o estresse femoropatelar de indivíduos com DFP durante a marcha; (2) Comparar a magnitude e a variabilidade do estresse femoropatelar, UCM_Qe da UCM_4, e a UCM_ratio de indivíduos com e sem DFP durante a marcha; (3) Comparar a magnitude do estresse femoropatelar, UCM_Qe da UCM_4, e a UCM_ratio de indivíduos com e sem DFP durante marcha após o protocolo de exacerbação da dor. Métodos: Com base em cálculos amostrais, 46 indivíduos com e sem DFP serão recrutados para participar desse estudo. A avaliação inicial será composta de avaliação biomecânica e questionários autorreportados. A avaliação biomecânica será feita com um sistema de 5 câmeras infravermelho, plataforma de força e eletromiografia, os quais estarão sincronizados. Esses dados serão coletados antes e após a exacerbação dos sintomas por meio de um protocolo previamente estabelecido. Dados autorreportados (e.g., dor) e questionários (e.g., função, nível de atividade física) também serão obtidos. O estresse femoropatelar será calculado com base em um modelo utilizado em estudos prévios. A variabilidade do estresse femoropatelar será calculado por meio da UCM. Análises de regressão linear e de Covariância (ANCOVA) Mista (2x2) serão utilizados para responder os objetivos do estudo.

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