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Análise de RNAs longos não-codificadores de proteínas envolvidos com mecanismos de stress em Schistosoma mansoni

Processo: 24/16545-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Murilo Sena Amaral
Beneficiário:Agatha Fischer Carvalho
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/23693-5 - Mecanismos de ação de RNAs longos não-codificadores envolvidos nos programas de ativação gênica em eucariotos, AP.TEM
Assunto(s):Autofagia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | Esquistossomose mansônica | expressão gênica de parasitas | RNAs longos não-codificadores de proteínas | stress imune | Biologia Molecular de Helmintos

Resumo

O Schistosoma mansoni é o trematódeo responsável por causar a esquistossomose no Brasil, uma doença tropical negligenciada que afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo. A busca de novos alvos terapêuticos é necessária visto que o praziquantel (PZQ), única droga utilizada para o controle da doença, tem sido relacionado com o desenvolvimento de resistência parasitária e não apresenta eficácia contra parasitas jovens (esquistossômulos). RNAs longos não-codificadores de proteínas (lncRNAs) são transcritos com mais de 200 nucleotídeos com baixo ou nenhum potencial codificador de proteínas que têm sido propostos como alvos farmacológicos em doenças humanas. Especificamente em S. mansoni, nosso grupo já mostrou que lncRNAs são modulados em diferentes condições, incluindo tratamento in vivo com PZQ, e que lncRNAs são fundamentais para a homeostase e a fertilidade de vermes adultos. Macacos rhesus são considerados um modelo único para o estudo da esquistossomose, pois estudos do nosso grupo mostraram que eles são capazes de se auto curar de uma infecção primária e desafio com S. mansoni, desenvolvendo robusta resposta imune. Também mostramos que esquistossômulos incubados com o plasma de macacos rhesus auto curados apresentam redução em sua viabilidade e alteração da expressão de lncRNAs e de genes envolvidos com a autofagia. Neste projeto, pretende-se testar a hipótese de que lncRNAs alterados em resposta ao stress imune provocado pela incubação com o plasma de macacos rhesus sejam essenciais para a manutenção da homeostase e para o desenvolvimento de esquistossômulos de S. mansoni, representando possíveis novos alvos terapêuticos. LncRNAs previamente identificados por RNA-Seq serão inicialmente validados por RT-qPCR e, posteriormente, testados em estudos fenotípicos funcionais de silenciamento in vitro para avaliação do seu envolvimento com o desenvolvimento de esquistossômulos. O conjunto de experimentos aqui propostos indicará a essencialidade de lncRNAs para a homeostase e para o desenvolvimento de esquistossômulos de S. mansoni, podendo assim revelar novos alvos terapêuticos contra a esquistossomose.

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