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Análise dos efeitos das transfusões de sangue em neurocirurgia encefálica

Processo: 24/15978-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Isabel Cristina Céspedes
Beneficiário:Marina Tami Matsumura
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neurocirurgia   Transfusão de sangue   Medicina transfusional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Neurocirurgia | programa de gerenciamento de sangue do paciente | transfusão sanguínea | Medicina Transfusional

Resumo

As transfusões sanguíneas estão entre os tratamentos mais prescritos pelos médicos, principalmente em pacientes com anemia. Embora a terapia transfusional possa ser benéfica em muitos casos, estudos indicam que ela tem sido utilizada excessivamente, colocando os pacientes em risco, uma vez que o uso de hemocomponentes podem estar associado a várias complicações, como infecções e reações imunológicas, e aumento da morbimortalidade. Nesse contexto, tem sido recomendada uma abordagem mais conservadora em relação à prática transfusional, com a adoção de limites mais restritivos e individualizados. No caso das neurocirurgias, mais especificamente nas ressecções de lesões cerebrais, essa abordagem tem potencial promissor, haja vista que muitos pacientes se encontram em um contexto de anemia e o uso de hemocomponentes é frequente. Considerando-se esse cenário, o objetivo desse trabalho é analisar o uso de hemocomponentes em neurocirurgias, avaliando a associação entre as transfusões sanguíneas e tempo de internação, infecção, readmissão hospitalar e mortalidade. Serão analisados os efeitos dos seguintes fatores confundidores: idade, a categoria da doença de base, se envolve sítio primário ou metástase nos casos de neoplasia maligna, comorbidades, tabagismo ou alcoolismo. Para isso, realizaremos coleta retrospectiva de dados de 50 pacientes que tenham sido submetidos à neurocirurgia encefálica e que estejam em acompanhamento regular no Ambulatório de Neurologia Clínica, Setor de Neurocirurgia, do Hospital São Paulo (HSP) da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). As informações clínicas serão adquiridas a partir do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) do HSP, que é um registro clínico e administrativo informatizado da saúde e doença do paciente por profissional clínico habilitado deste Ambulatório. Dessa maneira, serão incluídos indivíduos do sexo masculino e feminino na faixa etária de 20-60 anos de idade, que foram submetidos à cirurgia crânio-encefálica e serão excluídos indivíduos com distúrbios hematológicos previamente ao diagnóstico da doença atual associada ao procedimento cirúrgico. Nossa hipótese é de que a prática transfusional ocorra excessivamente nos pacientes de neurocirurgia, não alinhada à tendência atual de redução do uso de hemocomponentes. Após análise estatística dos dados, esperamos avaliar a maneira como os hemocomponentes têm sido utilizados no Brasil, contribuindo com a implantação de programas de gerenciamento de sangue no país, a fim de otimizar a utilização da estrutura hospitalar e reduzir os custos relacionados à prática transfusional excessiva.

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