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Engenharia de película adquirida do esmalte e de biofilme dentário com CaneStat, uma proteína híbrida inovadora: uma nova estratégia para o controle da cárie dentária

Processo: 24/15179-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
Pesquisador responsável:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Beneficiário:Thais Francini Garbieri
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/26070-1 - Modulação da película adquirida do esmalte e do biofilme para o controle da perda mineral dentária: desvendando mecanismos e possibilitando terapias, AP.TEM
Assunto(s):Placa bacteriana   Cárie dentária   Fitocistatinas   Película adquirida   Saliva   Bioquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biofilme dentário | Cárie Dentária | Estaterina | fitocistatinas | película adquirida | saliva | Bioquímica

Resumo

A engenharia da Película Adquirida do Esmalte (PAE) e do biofilme dentário permitem o desenvolvimento de estratégias visando a efeitos protetivos no controle do desgaste dentário erosivo e da cárie dentária. Considerando-se que a formação do biofilme dentário se dá pela ligação de adesinas da superfície de bactérias a receptores complementares das proteínas da PAE, a modificação na composição proteica deste integumento, devido ao enriquecimento com proteínas ácido-resistentes, terá um impacto na colonização microbiana inicial do esmalte dentário, alterando toda a sua estrutura. O objetivo deste estudo será avaliar o impacto da modificação do perfil proteômico da PAE formada in vivo, apo¿s o tratamento com uma nova protei¿na hi¿brida recombinante, denominada CaneStat, bem como, no biolfilme bacteriano e esmalte dentário in vitro, visando em última instância, à prevenção da cárie dentária. Especificamente, após o tratamento com gel contendo diferentes concentrações de CaneStat (0,01, 0,025 e 0,05 mg/mL) será avaliado o seu potencial de 1) alterar o perfil proteômico da PAE in vivo; 2) alterar o perfil e a viabilidade do biofilme e a atividade bacteriana in vitro; 3) interferir na desmineralização do esmalte provocada pelo biofilme microcosmo, também in vitro; e 4) alterar as bacte¿rias colonizadoras do biofilme, avaliado por Hibridizac¿a¿o Checkerboard DNA-DNA. Após profilaxia, os voluntários da pesquisa realizarão um bochecho contendo CaneStat ou controles e após os tempos experimentais, a PAE será coletada para análise proteômica. Para a outra fase, serão confeccionados blocos de esmalte bovino (4 x 4 mm), os quais serão divididos em grupos experimentais com as diferentes concentrações de CaneStat e controles positivos e negativos. Os blocos serão incubados em pool de saliva humana para a formação do biofilme. O biofime microcosmos será estabelecido utilizando saliva artificial de McBain combinada ao pool de saliva humana e posteriormente, os blocos serão tratados conforme os grupos experimentais, por 5 dias, com o tratamento e/ou meio de cultivo, administrados 1 vez ao dia. Ana¿lises de contagem de UFC, microscopia confocal e TMRD-3D sera¿o conduzidas para avaliac¿a¿o. Para a u¿ltima etapa, o biofilme de microcosmos sera¿ cultivado com os tratamentos previamente estabelecidos e enta¿o sera¿ realizada a ana¿lise de Hibridizac¿a¿o Checkerboard. Essa abordagem permite novas estrate¿gias de protec¿a¿o envolvendo a engenharia da PAE, reforc¿ando seu papel protetor, ale¿m de influenciar os colonizadores iniciais do biofilme.

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