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Mulheres repórteres: uma profissão com novas práticas e posturas em conformação, década de 1910, Rio de Janeiro

Processo: 24/03151-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Tania Regina de Luca
Beneficiário:Cristiane de Paula Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Imprensa   Profissionalização   Reportagem   História da imprensa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imprensa | mulheres jornalistas | profissionalização | Reportagem | História da Imprensa

Resumo

Este projeto pretende analisar os caminhos de mulheres dentro do jornalismo de reportagem emsuas novas práticas ao longo da década de 1910. Queremos compreender como o acesso a esseespaço contribuiu para a conformação de novas práticas profissionais vinculadas a um trabalhoimersivo nas ruas e com uma presença constante nas redações. O problema se delineou na tese dedoutoramento ao constatarmos que durante todo o século XIX as mulheres ocuparam a imprensano Brasil, todavia, suas histórias foram inviabilizadas por uma produção do conhecimentohegemônico que categorizou o substantivo jornalista como monopólio masculino. Comoestratégia para serem lidas, em um primeiro momento elas criaram seus próprios periódicos. Àmedida que as décadas passaram, muitas perceberam ali um local de trabalho que começava a serreivindicado e que propiciasse remuneração pelos serviços. Algumas buscaram adequar seusnegócios ao modelo hegemônico: dos temas publicados ao formato da diagramação, dando maisdestaque aos anúncios, aos temas políticos e almejando uma publicação mais contínua. Outras, porsua vez, começaram a procurar trabalho nas redações dos jornais diários, que contratavam seusserviços para serem realizados de suas próprias residências, preferencialmente sem tocar no temade direitos. A progressão feminina na carreira jornalística enfrentou um percurso que as levou atéas folhas diárias nas últimas décadas do Oitocentos, e que apresenta mudanças significativas apartir da prática de reportagem na primeira década do século XX.

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