Bolsa 24/19211-6 - Densidade óssea, Hormônio do crescimento - BV FAPESP
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Avaliação do atraso no início e intensidade da reposição hormonal estrogênica no pico de massa óssea em mulheres Turner

Processo: 24/19211-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Patrícia Teófilo Monteagudo
Beneficiário:Ana Julia de Oliveira Spada Bonfim
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Densidade óssea   Hormônio do crescimento   Insuficiência ovariana primária   Osteoporose   Síndrome de Turner   Terapia de reposição hormonal   Endocrinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Densidade mineral óssea | hormônio do crescimento | Insuficiência ovariana primária | osteoporose | síndrome de Turner | Terapia De Reposição Hormonal | Endocrinologia

Resumo

A Síndrome de Turner (ST) é uma condição genética rara que afeta mulheres, caracterizada pela ausência completa ou parcial do segundo cromossomo sexual, resultando em baixa estatura, puberdade tardia, insuficiência ovariana primária e aumento do risco de doenças autoimunes, diabetes tipo 2, e osteoporose. Este estudo investiga o impacto da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) e do hormônio de crescimento (GH) na densidade mineral óssea (DMO) em pacientes com ST. A pesquisa analisa a correlação entre o início tardio da TRH e o ganho de massa óssea, propondo que o pico de massa óssea pode ser postergado nessas pacientes devido ao atraso no aumento da concentração de hormônios esteroides sexuais.Pacientes com ST frequentemente apresentam deficiência de estrogênio e de progesterona devido à insuficiência ovariana primária, o que causa um desequilíbrio na remodelação óssea, levando à perda de massa óssea e aumento do risco de fraturas. A intervenção precoce com TRH e GH é crucial para maximizar a DMO e reduzir o risco de osteoporose. O estudo retrospectivo analisou 42 pacientes acompanhadas pelo Departamento de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina, considerando fatores como idade ao diagnóstico, estatura final, idade de início da TRH, uso de GH e suplementação de vitamina D e cálcio. Além disso, foi avaliada a prática de atividades físicas para promover a saúde óssea.A hipótese central do estudo é que pacientes que iniciaram a TRH mais tardiamente, após a idade usual de estabilização da DMO, podem continuar a ganhar massa óssea além dos 20 anos. Essa investigação visa fornecer evidências de que, mesmo com um início tardio da terapia, o uso contínuo de estrogênio e GH pode promover ganhos adicionais de massa óssea, reduzindo o risco de osteoporose e fraturas em pacientes com ST. Essa análise pode revelar que o pico de massa óssea é postergado nessas pacientes devido ao atraso na maturação hormonal, o que tornaria a intervenção precoce ainda mais vital para a preservação da saúde óssea a longo prazo.Os resultados esperados incluem não apenas o ganho de massa óssea em pacientes que iniciaram a TRH tardiamente, mas também a análise detalhada de como a Dose Acumulada de Exposição Estrogênica (DAEE) influencia esse ganho, fornecendo uma métrica quantitativa importante para estimar o impacto da reposição hormonal ao longo do tempo. Espera-se que as pacientes que utilizaram doses maiores e por mais tempo apresentem um aumento significativo na DMO, ultrapassando a idade usual para o pico de massa óssea, que em mulheres sem ST ocorre por volta dos 20 a 30 anos.O estudo também busca estabelecer a prevalência dessa deficiência na população estudada e como a suplementação pode impactar os níveis de DMO. Outro resultado esperado é a adequação dos níveis de DMO para a baixa estatura das pacientes com ST, através do ajuste da Densidade Óssea Aparente (BAMD), o que pode fornecer uma visão mais precisa da saúde óssea nessas pacientes em comparação com a população geral.Por fim, espera-se que este estudo identifique fatores de risco específicos para a baixa massa óssea em pacientes com ST, permitindo a criação de estratégias personalizadas para a prevenção da osteoporose, como a combinação otimizada de reposição hormonal, suplementação nutricional e intervenção precoce com GH. Essas descobertas têm o potencial de melhorar significativamente o manejo clínico dessas pacientes, possibilitando um melhor controle da saúde óssea ao longo da vida.

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