O atual status da atenção nos modelos preditivos de cognição: uma análise neurofilosófica não-reducionista

• Processo: 24/07686-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
• Pesquisador responsável: Osvaldo Frota Pessoa Junior
• Beneficiário: Maria Luiza Iennaco de Vasconcelos
• Supervisor: Steven Sequeira Gouveia
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universidade do Porto (UP), Portugal
• Vinculado à bolsa: 23/05458-7 - Os comos e porquês da atenção: uma exploração neuro-filosófica baseada na inferência ativa, BP.DR
• Assunto(s): Atenção Cognição
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: atenção | cognição | filosofia das ciências cognitivas | Inferência Ativa | Neurofilosofia | Processamento Preditivo | Neurofilosofia

Resumo

Este Projeto de Pesquisa objetiva contribuir com parte de uma apuração preliminar do potencial dos modelos de Codificação Preditiva Hierárquica (CPH) e Inferência Ativa abarcarem os diferentes domínios da neurocognição e comportamento, ao promover uma análise neuro-filosófica não-reducionista do trato que esses modelos fornecem à atenção - um fenômeno limítrofe cuja explicação parece ser central, tanto para o domínio da ação quanto para a percepção. Com esse intuito, em um primeiro momento, partiremos de um breve levantamento crítico do status contemporâneo desses modelos, seguido de uma exploração mais aprofundada de como (ou se) eles seriam capazes de explicar as particularidades da atenção, conforme essas são entendidas pelas diferentes ciências comportamentais e do cérebro. Posteriormente, partindo do resultado desse processo, baseando-nos numa breve análise comparativa da literatura disponível, guiada por preceitos neuro-filosóficos não-reducionistas, exploraremos os potenciais e limitações da CPH e da Inferência Ativa oferecerem uma descrição ecológica, corporificada e situada da atenção como forma de abarcá-la sem, com isso, deslegitimar o conhecimento e desafios produzidos desde as várias perspectivas e escalas de investigação tradicionalmente envolvidas em seu estudo. Por fim, as principais limitações teóricas e metodológicas dessa empreitada serão elencadas, visando sua potencial superação e, particularmente, o esclarecimento de seus status internamente ao cenário atual (mais amplo) de propostas pragmáticas e interacionistas/relacionais para a filosofia da cognição.