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Circulação da população em situação de rua nas margens da zona sul de São Paulo: etnografia dos escombros

Processo: 24/13951-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Taniele Cristina Rui
Beneficiário:Gabriel Rocha Teixeira Mendes
Supervisor: Marie Jauffret-Roustide
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França  
Vinculado à bolsa:22/12810-6 - Circulação da população em situação de rua nas margens da zona sul de São Paulo: etnografia dos escombros, BP.DR
Assunto(s):Direitos sociais   Estudos urbanos   Saúde pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Direitos Sociais | estudos urbanos | Saúde Pública | Etnografia urbana

Resumo

Passados vinte anos da promulgação da lei 10.216/01, que sancionou a reforma psiquiátrica no Brasil e produziu mudanças estruturais no nosso modelo de assistência à saúde mental, nota-se a desassistência a determinadas pessoas, sobretudo às que possuem transtorno mental associado a problemas em decorrência do uso de álcool e outras drogas e que se encontram em situação de rua. Tal lacuna vem sendo cada vez mais ocupada pelas Comunidades Terapêuticas, produzindo um circuito institucional em que as essas pessoas ora estão em situação de rua, ora institucionalizadas; e quando estão nas comunidades terapêuticas, frequentemente, são violadas (Rui e Fiore, 2021). Partindo desse contexto, o objetivo central do trabalho consiste em analisar a circulação dessas pessoas nas margens da zona sul de São Paulo, com foco nos diferentes usos institucionais de serviços como os Centros de Atenção Psicossocial e as Comunidades Terapêuticas. Também procura-se debater as relações que estabelecem com a cidade, de um lado o modo como os direitos e as políticas se apresentam aos atendidos, e de outro lado como eles os concebem. Por meio da experiência etnográfica exploramos esse modo de vida itinerante, a forma com que se fabrica a vida cotidiana e criam suas redes, as situações propiciadoras de movimentos e paradas, bem como a composição dos trajetos.

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