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Resistência e virulência em isolados da comunidade pertencentes ao complexo Staphylococcus aureus: uma abordagem em Saúde Única.

Processo: 24/10082-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Ilana Lopes Baratella da Cunha Camargo
Beneficiário:Guilherme Henrique Pereira
Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Colonização   Fatores de virulência   Resistência microbiana a medicamentos   Staphylococcus aureus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colonização | Fatores de virulência | poeira doméstica | resistencia a antibióticos | Staphylococcus aureus | Epidemiologia molecular de bactérias

Resumo

Microrganismos conhecidos como ESKAPE (Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e espécies de Enterobacter) são patógenos oportunistas e responsáveis por causar Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Dentre estas bactérias, S. aureus resistente à meticilina é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um patógeno prioritário para busca de novos fármacos devido à sua resistência a antibióticos. Além de resistência aos antibióticos, fatores de virulência como citolisinas (LukSF (PVL), LukED) e superantígenos (enterotoxinas e TSST-1) mais a capacidade de formar biofilmes podem agravar o quadro de infecções causadas por esta espécie. A colonização é um fator de risco para infecções causadas por S. aureus. Colonização por S. aureus tanto de humanos quanto seus cães de estimação podem representar riscos à saúde um do outro. Além disso, também é possível que a poeira circulante de um cômodo frequentado por um indivíduo infectado ou colonizado também ofereça riscos de disseminação e à saúde dos animais de estimação e seus tutores, pois as partículas de poeira podem conter até mesmo células bacterianas ainda vivas. Para esta iniciação científica, em uma abordagem em Saúde Única, o objetivo é verificar a colonização de humanos e cães de estimação por bactérias do complexo S. aureus, a presença destas na poeira doméstica e o perfil de resistência aos antimicrobianos e virulência. O projeto envolve a coleta de amostras de swabs nasais, fezes e poeira domiciliar de voluntários sem uso recente de antibióticos e seus cães, com ou sem uso recente de antibióticos para isolamento de bactérias presuntivamente identificadas como do complexo S. aureus. Um grupo de casas sem cães também será avaliado. As bactérias serão identificadas fenotipicamente e testadas quanto à sensibilidade a diversos antibióticos utilizando o sistema automatizado Phoenix M50. Adicionalmente, serão realizados testes fenotípicos para avaliar a produção de enzimas hemolíticas e a capacidade de formação de biofilme. O DNA bacteriano será extraído para a detecção de 24 genes de virulência através de PCR. Este estudo visa fornecer uma compreensão detalhada da resistência e virulência de S. aureus que circulam na comunidade (humano, cão e poeira doméstica) na região de São Carlos, bem como verificar a ocorrência de transmissão desta espécie entre humanos e cães e o possível envolvimento da poeira doméstica como reservatório.

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