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Biogeografia filogenética do gênero de cactos Cipocereus Ritter endêmico da Serra do Espinhaço

Processo: 24/18785-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Vegetal
Pesquisador responsável:Evandro Marsola de Moraes
Beneficiário:Maria Julia de Campos
Instituição Sede: Centro de Ciências Humanas e Biológicas (CCHB). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Biogeografia   Cactaceae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biogeografia | Cactaceae | Cadeia do Espinhaço | campo rupestre | dados genômicos | Diversidade vegetal | Biogeografia

Resumo

Os campos rupestres da Serra do Espinhaço são conhecidos por sua alta diversidade biológica e significativo endemismo, particularmente na flora. Vários estudos sugerem que a heterogeneidade ambiental, o isolamento geográfico e a história evolutiva e demográfica das espécies impulsionam essa diversidade e endemismo. No entanto, as histórias evolutivas de muitos táxons endêmicos nesses campos permanecem pouco exploradas, dificultando o teste dessas hipóteses de diversificação. O gênero de cactos Cipocereus Ritter, endêmico da parte sul da Serra do Espinhaço, inclui cinco espécies e demonstra características ecológicas e morfológicas distintas. Essas espécies ocupam habitats específicos e descontínuos, com preferências de substrato variadas e associações com outras vegetações. Estudos filogenéticos recentes usando dados genômicos elucidaram as relações dentro de Cipocereus e seus parentes próximos, revelando a monofilia do gênero e sua proximadade com um clado do gênero Cereus. No entanto, os eventos biogeográficos que moldaram a distribuição atual e a diversificação das espécies de Cipocereus permanecem desconhecidos. Este projeto visa inferir a história biogeográfica de Cipocereus no ecossistema biodiverso dos campos rupestres. Os objetivos específicos incluem datar eventos de diversificação, inferir áreas ancestrais e identificar eventos biogeográficos que influenciaram as distribuições atuais das espécies. A hipótese de que a diversificação começou com uma mudança de substratos arenosos para rochosos também será testada. Dados genômicos foram gerados e serão utilizados para análises filogenéticas e biogeográficas, integrando relações filogenéticas com dados geográficos para entender as trajetórias históricas das linhagens de Cipocereus. Compreender os processos evolutivos e biogeográficos por trás da diversidade de Cipocereus contribuirá para o conhecimento mais amplo da flora dos campos rupestres e fornecerá uma base para esforços de conservação nesta Reserva da Biosfera da UNESCO. O projeto aprimorará nossa compreensão das dinâmicas evolutivas que moldaram um dos ecossistemas mais únicos do Brasil, enfatizando a importância de integrar dados genômicos e biogeográficos no estudo da diversificação e endemismo de plantas.

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